CONTA DE LUZ: 2018 começa com bandeira tarifária verde

Em dezembro de 2017 a bandeira foi vermelha patamar 1, uma das tarifas mais caras, com custo de R$ 3,00 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Esta tarifa só fica atrás da vermelha patamar 2. Este aumento costuma ocorrer por conta da necessidade de operar usinas termelétricas mais caras para compensar a geração hidráulica inibida pela falta de chuvas.

Bom, mas mesmo que a cor da bandeira tenha mudado para a verde e indique condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional, é preciso que o consumidor use a energia de forma consciente e combata o desperdício. Quem dá algumas dicas de como economizar e gastar menos é o pesquisador do Grupo de Economia da Energia, Renato Queiroz. 

“O chuveiro elétrico gasta muito. Então eu tenho que fazer uma banho eficiente. Deixar menos tempo o chuveiro ligado, economizar o uso daquilo ali. Não vamos cantar no banheiro que vai gastar muita eletricidade. Quem é o outro vilão também é a geladeira. Então vamos abrir e fechar menos a geladeira. Eu vou dar um terceiro, que é o ferro elétrico, que gasta muita energia também. É melhor acumular a roupa e passar menos vezes. Se você todo dia passa roupa, passa roupa, você tem um período que vai esquentar o ferro e vai gastar muito. Então, também cuidado para você não ficar toda a hora usando aquele ferro elétrico de passar roupa.”

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica também sugere que os consumidores limpem regularmente o filtro do ar condicionado e só o ligue com o ambiente fechado; troquem as lâmpadas incandescentes pelas de LED, que são mais econômicas; apague a luz sempre que sair; deixe a TV ligada só quando alguém estiver assistindo; espere para lavar roupa e louça, quando a máquina estiver cheia, e se puder, pinte o interior da casa com cores claras, para refletir melhor a luz.

Lembrando que as concessionárias não interligadas ao Sistema Interligado Nacional, o SIN, não participam do sistema de Bandeiras Tarifárias, como as que estão localizadas no Estado de Roraima. 

Reportagem, Cintia Moreira.

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