Ex-secretário de Segurança do Rio avisou: “PCC matou Rafaat para ter o controle do tráfico, e isso vai ser ruim para o Brasil”

O brasileiro Jorge Rafaat Toumani, condenado por tráfico de drogas pela Justiça brasileira, foi morto com 16 tiros, na noite da quarta-feira do dia 16 de junho de 2016, na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O crime provocou tensão na fronteira. Em Ponta Porã (MS), houve toque de recolher, e tanques do Exército foram para as ruas.

BEM QUE ELE AVISOU: O Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame disse no dia seguinte que o assassinato de Rafaat iria mexer com o futuro da criminalidade no Brasil: 

“Ele era antigo fornecedor de drogas e armas do Paraguai, não permitia e não gostava que brasileiros se estabelecessem no país. Ele foi morto de forma cinematográfica. Temos relatórios informando que uma facção de São Paulo está no Paraguai há bastante tempo. Se isso está acontecendo, teremos brasileiros deste grupo de traficantes trazendo armas e drogas até São Paulo. De lá, serão distribuídas para o país todo. É algo muito sério. O Brasil, como nação, precisa tomar uma providência”, disse Beltrame.

Rafaat era acusado de herdar o posto de rei do tráfico na fronteira Brasil-Paraguai, que pertencia a Fernandinho Beira-Mar, preso desde 2002. Ele dirigia uma caminhonete blindada ao ser atingido por tiros de uma metralhadora antiaérea .50. O veículo não segurou o impacto dos disparos. De acordo com o jornal paraguaio “ABC Color”, Rafaat morreu na hora.

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