Larissa defende ações para às mulheres

Na semana que se comemora o Dia da Mulher, a deputada Larissa Rosado (PSB) levou ao Plenário da Assembleia Legislativa pleitos da população feminina do Estado. Larissa solicitou ao Governo do Estado, assim como a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social, a construção de Casas Abrigo da Mulher nas cidades de Mossoró, Assu, Apodi, Pau dos Ferros, Areia Branca e Baraúna.

Apesas da Lei Maria da Penha, o número de assassinatos de mulher aumentou em relação ao ano passado no RN. De acordo com o Observatorio da Violência, de 1 de janeiro a 3 de março, 16 mulheres foram assassinadas no Estado. 

“O nosso estado tem enfrentado uma onda de violência nunca vista. As pessoas estão intimidadas nas suas próprias casas e nos lugares mais íntimos e supostamente seguros por onde andam. As medidas protetivas não funcionam como deveriam”, revela Larissa. 

O objetivo das Casas Abrigo é garantir, no mínimo, assistência psicológica e jurídica a essas cidadãs potiguares que carregam marcas no seu corpo e na sua mente porque sofreram qualquer tipo de violência, muitas vezes dentro do seu próprio lar.

Centros de Atenção à Saúde

Larissa também requereu ao Governo do Estado, bem como a Secretaria de Estado da Saúde Pública, a construção de Centros de Atenção Integral à Saúde da Mulher e da Criança nas cidades de Mossoró, Pau dos Ferros e Assu.

Para a pessebista, as políticas de saúde do Estado, no geral, não têm se mostrado eficazes e eficientes na resolução dos problemas que afligem a população. “No tocante à Saúde da Mulher, muito ainda há que ser feito”, assevera Larissa.

De acordo com o texto apresentado à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, a criação de Centros de Atenção Integral à Saúde da Mulher e da Criança é uma forma de garantir às mulheres um tratamento mais humanizado e eficiente às suas demandas tão específicas.

 “Por outro lado, seria um local onde a própria mulher buscaria garantir a saúde de seus filhos e filhas. É urgente e necessário que as mulheres consigam fazer, por exemplo, um pré-natal completo, que façam exames preventivos e tenham resultado em curto espaço de tempo, que, de posse de qualquer diagnóstico, tenham tratamento imediato de patologias que possam vir a tirar sua vida”, reforça.

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