Projeto de Educação Física do NASF tira Jardim de Piranhas do sedentarismo

Uma ideia simples que tem ajudado a melhorar a saúde da população. É assim que se define o projeto Jardim em Movimento, organizado pela Prefeitura de Jardim de Piranhas, por meio do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). Iniciado há cerca de quatro anos, a iniciativa tem mais de 100 participantes em três atividades físicas permanentes: caminhadas na praça da matriz, exercícios na Praça de Eventos e caminhada aos domingos a cada 15 dias pela zona rural.

Segundo o educador físico Francisco Roniere, o objetivo do projeto é a prevenção de doenças e promoção à saúde para os participantes que deixam o sedentarismo ou aproveitam a presença de um profissional para se exercitarem de forma correta. É o caso de Maria Valdilene, 51, que sofreu uma distensão e precisou usar muletas por alguns meses ao praticar exercício sem orientação. Há três anos no projeto ela encontrou segurança e tranquilidade para cuidar do próprio corpo.

Maria de Fátima Pereira, 60, é outro bom exemplo. Sedentária, não praticava atividade física e por isso tomava remédios para diabetes e colesterol. Há um ano e meio no projeto, ela exibe saúde. “Hoje minhas taxas estão regulares e as dores que eu tinha no corpo, causadas pela idade e falta de atividade física, desapareceram”, disse.

Gente de todas as idades participam do Jardim em Movimento. Selinete Maria da Conceição, 32, sempre fez atividade física, mas há quatro anos largou a academia pelo projeto. Roniere conta que o fluxo de pessoas é constante e, embora o público mais permanente tenha acima de 30 anos, é comum que até crianças, acompanhadas dos pais, participem das atividades.

O resultado disso é coesão do grupo que de tão participante montou até uma quadrilha junina. Aqueles mais firmes e experientes, também se juntam na caminhada dominical que geralmente percorre vários quilômetros pela zona rural. “A atividade física proporciona um prazer real ao corpo e à mente e aqueles que participam do Jardim do Movimento vão descobrindo isso aos poucos”, completa Francisco Roniere.

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