Temer diz que protestos são legítimos e vai enfrentá-los com trabalho

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O presidente Michel Temer falou sobre combater as manifestações contra seu governo com trabalho, que a confiança no país aumentou no último trimestre e mencionou que há interesses de países como a Itália, Arábia Saudita, Espanha e Japão que querem investir no Brasil, mas que para isso pedem segurança jurídica. As declarações foram feitas em entrevista concedida por telefone à Rádio Jovem Pan, na noite desta segunda-feira (12).

Especificamente sobre as manifestações contra seu governo, temer falou em pacificação do país. “São os limites da Constituição, nós devemos ser atentos à Constituição Brasileira. Você pode ter manifestações contestatórias no Congresso Nacional, nos vários setores partidários, pode e até deve. Você sabe que a oposição muitas vezes ajuda a governar. Quando você está na situação, a oposição existe justamente para isso, para impedir que quem está no poder concentre demais os poderes. Então, você tem oposição sempre atenta para corrigir, criticar, e naturalmente, muitas vezes concordar quando for projeto é útil para o país.”

Temer mencionou que é preciso cuidado para que as manifestações, que ele considera legítimas, acabem em atos de violência e vandalismo. “Agora, o que tem acontecido, é um legitimo movimento popular nas ruas, contestando o governo, isso temos de admiitir. O que é inadmissível, nós não podemos admitir, é o nosso símbolo da ordem para ter progresso. O que é inadmissível, não está previsto na constituição, é o direito à depredação. Você tem direito a manifestação, sem dúvida alguma, não pode ser contestada.”

Para reverter a opinião pública daqueles que protestam contra seu governo, o presidente disse que a “única forma de você enfrentar essas manifestações legítimas é produzir. O que é produzir no nosso país? É estabelecer o crescimento, estabelecer o desenvolvimento, combater o desemprego e você verá que esses 12 milhões de desempregados vão começar a cair 500 mil, um milhão, um milhão e meio. Você sabe que a economia resolve esses assuntos. Agora, realmente, o limite está exatamente nisto que estou dizendo, as contestações são legítimas, desde que não sejam hipóteses de depredação.”

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