Minas Gerais: Protesto de policiais e onda de crimes deixam Estado sitiado

A imagem do palácio cercado de manifestantes por todos os lados é a clara representação do que o governo de Minas enfrenta em dias atuais. A liberdade que dá nome ao prédio e à praça anda em falta para uma gestão que sofre desde o primeiro dia de mandato com dificuldades herdadas e outras construídas ao longo dos últimos anos.

Acampados aos pés do edifício neoclássico erguido no século XIX estão policiais civis, militares da reserva, bombeiros e agentes penitenciários. Reivindicando melhorias salariais, benefícios corporativos e o cumprimento de direitos básicos dos servidores, eles completam um quadro de governo sitiado que vem se agravando dia após dia.

No comando do Estado, Fernando Pimentel tem a trágica situação de se ver pressionado tanto por bandidos comandados por uma facção criminosa, que coloca fogo em ônibus pelas cidades, como por representantes das forças que, em situação tão alarmante, têm o dever de defender o cidadão.

 Na mesma semana em que enfrenta as ameaças do Primeiro Comando da Capital (PCC), Pimentel tem o desafio de desatar um nó causado pela difícil relação com as categorias da segurança pública que combatem a organização criminosa em nossas fronteiras.

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