Sob críticas, PSDB constrói fusão Podemos e prevê até candidatura ao Planalto em 2026
A executiva nacional do PSDB autorizou nesta terça-feira, 29, o início oficial das negociações para o “casamento” com o Podemos e agendou para 5 de junho a decisão final sobre a formação de um novo partido. As duas siglas já começaram a discutir os detalhes da junção, que é vista com otimismo por ambos os lados. Se sair do papel, a nova legenda deve ter rodízio de presidente, projeto nacional para 2026 e uma nova denominação.
O nome da nova legenda que poderá surgir da aliança ainda está em discussão, mas uma das possibilidades é adotar a combinação “PSDB+Podemos”, de modo a preservar a história e o reconhecimento das siglas junto ao eleitorado. Outras opções, no entanto, também estão sendo avaliadas, como os nomes “Juntos”, “Moderados”, “Independente” e “Centro Democrático” (que levaria o apelido “CD”).
O nome da nova legenda que poderá surgir da aliança ainda está em discussão, mas uma das possibilidades é adotar a combinação “PSDB+Podemos”, de modo a preservar a história e o reconhecimento das siglas junto ao eleitorado. Outras opções, no entanto, também estão sendo avaliadas, como os nomes “Juntos”, “Moderados”, “Independente” e “Centro Democrático” (que levaria o apelido “CD”).
Outra discussão diz respeito ao número e ao logotipo que serão adotados pelo novo partido. A possibilidade considerada mais provável é manter o número 20, atualmente usado pelo Podemos, e adotar o tucano — símbolo histórico do PSDB — como logomarca. Mas assim como o nome da nova sigla, esses elementos também devem ser objeto de consulta aos filiados.
Quanto ao comando, o mais provável é que o primeiro mandato na presidência fique com a deputada federal Renata Abreu (SP), atual presidente nacional do Podemos. A proposta é que, nos três primeiros anos, haja um rodízio: cada partido assumiria a presidência por seis meses, em sistema de revezamento. Após esse período, a escolha do presidente passaria a seguir o rito convencional, de votação em convenção partidária.
Segundo Paulo Serra, presidente do PSDB paulista, a ideia é que as Executivas sejam compostas por 50% de membros oriundos de cada partido e que os quóruns para as tomadas de decisão sejam de dois terços ou três quartos. “O objetivo é ter uma relação equilibrada e que sempre um precise do outro, no bom sentido”, declarou.
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