Tireoidite de Hashimoto exige atenção especial na gravidez e afeta equilíbrio hormonal

A Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune que afeta a glândula tireoide, pode aumentar o risco de aborto espontâneo no primeiro trimestre da gestação, além de impactar diretamente a saúde da mãe e do feto. Apesar disso, especialistas afirmam que é possível ter uma gravidez saudável com o devido acompanhamento médico antes, durante e após o parto, com foco na regulação dos hormônios tireoidianos.

O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de exames de sangue, como a dosagem do TSH, hormônio produzido pela hipófise que controla a tireoide, além dos hormônios T3 e T4. A ultrassonografia da região também pode auxiliar na detecção de nódulos ou cistos. A tireoide, localizada na parte frontal do pescoço, é responsável pela produção dos hormônios que regulam o metabolismo em todas as fases da vida, desde a formação fetal até a velhice.

De acordo com a endocrinologista Carolina Ferraz, diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), quando a produção de T3 e T4 está reduzida, ocorre o hipotireoidismo, que causa sintomas como cansaço extremo, queda de cabelo, pele seca, intestino preso e até depressão. Já o excesso hormonal leva ao hipertireoidismo, provocando agitação, insônia, suor excessivo, taquicardia e diarreia. O tratamento inclui reposição hormonal, medicamentos reguladores, e, em alguns casos, iodo radioativo ou cirurgia.

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