Poze do Rodo, preso por apologia ao crime e ligação com o tráfico, também é investigado por tortura, cárcere privado e assume ser CV

O MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brendon Coelho Couto Silva, possui 10 anotações criminais contra ele. O artista foi preso na manhã de quinta-feira (29) por apologia ao crime e envolvimento com o tráfico de drogas.

Uma das passagens de Poze é por tortura e cárcere privado, em um inquérito em andamento na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes).

Segundo o registro de ocorrência, em fevereiro de 2023 um homem foi acusado por Poze de ter lhe roubado um bracelete em casa. Por causa disso, o homem, que à época era empresário do cantor, alega que foi agredido pelo MC e por vários amigos dele.

Como foi o incidente

Segundo o G1, site da empresa que acoberta o cantor, em entrevista a um programa de TV, Renato Medeiros apareceu com o braço engessado e mostrou hematomas pelo corpo. Segundo ele, Poze teria mandado e participado da sessão de espancamento contra ele.

“Ele não foi só o mandante, ele me bateu foi muito também. Me deu paulada, muita paulada”, contou o ex-empresário.

Após a exibição da entrevista, a gravadora de Poze emitiu nota em que negou a participação do funkeiro no episódio e afirmou que Renato Medeiros foi identificado como o autor do furto de uma joia do cantor.

A delegacia fez buscas na residência de Poze e chegou a pedir a prisão dele, mas a Justiça negou. No inquérito, Poze foi ouvido, mas preferiu ficar em silêncio.

Veja um histórico de investigações e das prisões do artista:

  • Preso em 2019 durante um show em Sorriso, em Mato Grosso, por apologia ao crime.
  • Em 2021, a polícia do Rio pediu a prisão de Poze por realizar bailes funk na pandemia. A acusação foi arquivada.
  • Em 2023, Poze também respondeu por maus-tratos a animais, depois que seu cachorro comeu maconha durante a gravação de um clipe. A acusação foi arquivada.
  • Em novembro de 2024, Poze do Rodo foi alvo da Operação Rifa Limpa.

Em abril deste ano, uma decisão da Justiça restituiu ao cantor os bens que haviam sido apreendidos na operação, como carros de luxo e joias.

Desde 2020, Poze respondeu a alguns inquéritos por difamação e injúria, além de perturbação do sossego por vizinhos.

Antes de ser conduzido para um presídio, o MC assumiu ser faccionado do Comando Vermelho.

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