Natal se destaca entre as melhores cidades do RN em índice nacional de qualidade de vida

A capital potiguar, Natal, está entre as cidades com melhor qualidade de vida do Rio Grande do Norte, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (30) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Utilizando o Índice de Progresso Social (IPS), o estudo avaliou 5.570 municípios brasileiros a partir de indicadores como saúde, segurança, educação, moradia e direitos individuais.

Natal obteve uma pontuação de 65,63, ficando atrás apenas de Santana do Seridó (66,67) e Riacho da Cruz (66,13) no estado. Também se destacaram Parnamirim (64,10), Ipueira (63,52) e Pau dos Ferros (63,43).

Ranking das cidades potiguares mais bem avaliadas:

  1. Santana do Seridó – 66,67
  2. Riacho da Cruz – 66,13
  3. Natal – 65,63
  4. Parnamirim – 64,10
  5. Ipueira – 63,52
  6. Pau dos Ferros – 63,43
  7. Viçosa – 63,06
  8. Jardim do Seridó – 62,79
  9. Caicó – 62,70
  10. Doutor Severiano – 62,58

O IPS é composto por 57 indicadores, agrupados em três dimensões principais:

  • Necessidades Humanas Básicas: saúde, segurança, alimentação e moradia
  • Fundamentos do Bem-Estar: educação básica, qualidade ambiental e acesso à informação
  • Oportunidades: ensino superior, liberdade pessoal e direitos individuais

Desigualdades regionais persistem

Apesar da leve melhora da média nacional em comparação com 2024, o estudo revela a permanência de fortes desigualdades entre regiões. Das 20 cidades mais bem colocadas no ranking nacional, 18 estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para o interior paulista. Já entre as 20 piores pontuações, 19 estão nas regiões Norte e Nordeste, sendo 12 delas no estado do Pará — anfitrião da COP30.

As 5 melhores cidades do Brasil segundo o IPS:

  1. Gavião Peixoto (SP) – 73,26
  2. Gabriel Monteiro (SP) – 71,29
  3. Jundiaí (SP) – 70,70
  4. Águas de São Pedro (SP) – 70,51
  5. Cândido Rodrigues (SP) – 70,26

A capital federal, Brasília, aparece na 20ª posição, com 69,04 pontos.

O levantamento reforça a importância da implementação de políticas públicas que ampliem o acesso a serviços essenciais e promovam o desenvolvimento equilibrado entre as regiões brasileiras.

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