MP Eleitoral quer cassar direitos políticos de Nikolas Ferreira, e ele reage: “Perseguição aos deputados de direita”

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou nesta terça-feira (8), no plenário da Câmara dos Deputados, que está sendo perseguido por ter denunciado um livro escrito pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. A fala acontece após o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais apresentar uma denúncia contra ele.
– Estão querendo me deixar inelegível porque eu denunciei um livro pornográfico do antigo prefeito de Belo Horizonte. Uai! Não posso falar mais, não? – disse o parlamentar.
O Ministério Público acusa Nikolas e o deputado estadual Bruno Engler (PL) de difamação e propaganda antecipada contra Noman, com base em vídeos divulgados por eles nas redes sociais.
O MP pede a suspensão dos direitos políticos de ambos e cobra indenização por danos morais, que deve ser revertida para instituições de caridade. Segundo o órgão, Nikolas descumpriu ordens judiciais ao manter o vídeo no ar e ainda teria zombado da decisão.
Durante o discurso, Nikolas fez críticas ao STF, ao governo Lula e ao que chamou de censura contra parlamentares conservadores.
– É muita coincidência que só parlamentares de direita sejam perseguidos neste país – afirmou.
E continuou:
– Quem contratou maquiador, quem devolveu dinheiro da rachadinha, quem teve ligação com o PCC está solto.
Ele também ironizou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro:
– Ele está inelegível porque fez reunião com embaixadores? Se fosse com o Comando Vermelho, tava tudo bem, né? – questionou ele, terminando o pronunciamento dizendo que o Brasil está sendo destruído pelo PT.
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