Greve de trabalhadores terceirizados paralisa serviços no Hospital Walfredo Gurgel
Trabalhadores terceirizados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel realizaram um protesto em frente à unidade, na Avenida Salgado Filho, em Natal, na manhã desta quarta-feira (17),. O ato, que reivindicava salários e benefícios atrasados, deixou o trânsito parcialmente interditado, com apenas uma faixa liberada para veículos.
De acordo com Ricardo Paiva, diretor do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do RN (SEMPEN), a greve foi motivada pelo atraso de salários, vale-alimentação, FGTS e férias.
“Enquanto os pacientes dependem desses serviços diariamente, os trabalhadores não conseguem mais sobreviver com os atrasos, que já chegam a 17 dias”, afirmou.
Os atrasos afetam setores de assistência do hospital, como maqueiros, cozinheiras, lavadeiras e equipe de nutrição. Entre os profissionais está Francisca de Souza, cozinheira terceirizada há dois anos. Ela relatou as dificuldades enfrentadas.
“Saímos de casa de madrugada para trabalhar, cumprimos nossas obrigações, mas nossos direitos estão sendo violados. Sem o vale-alimentação, como vamos garantir o básico para nossas famílias?”
A Secretaria de Saúde do RN informou, por meio de nota, que já realizou repasse a uma das empresas terceirizadas e aguarda a conclusão do processo administrativo da outra, que só apresentou a nota fiscal nesta semana. A reportagem entrou em contato com a empresa JMT, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
O protesto evidencia a situação crítica enfrentada por trabalhadores terceirizados em serviços essenciais de saúde, que se acumulam com a pressão por atendimento contínuo aos pacientes.
1 Comentário
Escreva sua opinião
O seu endereço de e-mail não será publicado.
Daniel
set 9, 2025, 10:19 amGreve pra quê? O amor venceu, Bolsonaro foi condenado e não tem nada de errado com o país. Presidente luxando em viagem, primeira dama indo 3 dias antes para gastar o dinheiro de vocês… tudo como planejaram.