Abertura ‘inevitável’ da CPMI do INSS leva governo Lula a mudar estratégia

O Carta Capital disse há pouco que o presidente Lula (PT) e os ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT), das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), e da Secom, Sindônio Palmeira, se reuniram nessa sexta-feira 16, no Palácio da Alvorada, para discutir a inevitabilidade da instalação da CPMI do INSS.

Os ministros e o presidente decidiram que não mais se oporão publicamente à investigação, após parlamentares do PT e integrantes do governo defenderem o colegiado. A estratégia ainda não é apoiar a CPMI, mas deixar de lutar contra ela.

Na noite de quinta, Gleisi se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e ouviu dele que será impossível segurar a investigação. Segundo o G1, Alcolumbre se disse obrigado a ler o requerimento de instalação, já que o Regimento Comum do Congresso Nacional prevê que, diante das assinaturas de um terço dos deputados e um terço dos senadores, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito será instituída.

Como informou CartaCapital, a avaliação do governo até a quinta-feira era que a CPI do INSS na Câmara tinha mais chances de vingar. Mas o apoio público do líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), a assinatura do senador Fabiano Contarato (PT-ES) no requerimento da CPMI e a manifestação de Alcolumbre fizeram com que o governo e o Partido dos Trabalhadores mudassem a rota.

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), também defendeu, em audiência no Senado, a abertura da investigação.

Para o Palácio do Planalto, a CPI – ou CPMI

– só faz sentido se o escopo da investigação incluir o governo de Jair Bolsonaro (PL). De acordo com apurações da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal, os contratos fraudulentos no INSS teriam começado em 2019, durante a gestão do ex-capitão.

1 Comentário

Tykomo Navara

maio 5, 2025, 9:52 pm Responder

Já reservou os bilhões pra reverter as assinaturas.
Vamos ver acontecer!

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