Anne Largatixa seguirá acompanhando processo de cassação de Brisa Bracchi mesmo após dar à luz
A vereadora Anne Largatixa (Solidariedade) continuará acompanhando os trabalhos da Comissão Processante que analisa o pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi (PT), investigada por suposto uso indevido de recursos de emenda parlamentar em evento político-partidário, mesmo após o nascimento de sua filha, no sábado (25), por cesariana, no Hospital Dr. José Pedro Bezerra, no conjunto Santa Catarina, Zona Norte de Natal.
Por meio de sua assessoria, Anne informou que deverá responder nesta terça-feira (28) a um eventual pedido da defesa de Brisa sobre oitivas de novas testemunhas. A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Natal (CMN) confirmou que a vereadora poderá solicitar afastamento temporário sem convocação de suplente, já que o período será inferior a 120 dias — prazo mínimo para substituição.
A defesa de Brisa Bracchi pediu diligências adicionais, incluindo a intimação de dirigentes do PSTU, para esclarecer o endereço do partido. O questionamento surgiu porque o evento “Rolê Vermelho”, financiado com R$ 18 mil em emenda impositiva, teria ocorrido em endereço vinculado ao PSTU na Rua Princesa Isabel, 749, Cidade Alta, embora a sede registrada do partido seja na Rua Santo Antônio, 697.
O pedido de investigação foi protocolado pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil) em 18 de agosto e aprovado pela CMN no dia seguinte. O evento em questão aconteceu em 9 de agosto de 2025, na chamada “Casa Vermelha”, espaço associado a grupos ligados ao PT.
Anne Largatixa também deve agendar a data para as alegações finais da defesa, após o que o relator, vereador Fúlvio Saulo (Solidariedade), terá cinco dias para emitir parecer e submeter o relatório à deliberação da Comissão, que também conta com Daniel Valença (PT).
Antes de sua internação, Anne afirmou que há um rito regimental a ser seguido: “O processo tem prazos, normas e procedimentos que garantem o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa da vereadora denunciada”. Ela reforçou que o prazo máximo do processo é de 120 dias e que “nenhuma etapa será atropelada”.
“Quem irá decidir e dar o resultado final será o plenário, que é soberano”, concluiu Largatixa.
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