Boris Casoy afirma que prisão de Bolsonaro serviu para ofuscar escândalos do Banco Master e CPMI do INSS

O jornalista Boris Casoy criticou, nesta segunda feira, o efeito da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro no noticiário político. Segundo ele, a repercussão do caso acabou “tirando das primeiras páginas” dois escândalos de grande relevância nacional: o do Banco Master e o da CPMI do INSS.

Casoy destacou que não afirma tratar-se de ação proposital, mas observou que a prisão de Bolsonaro “puxou” toda a atenção da imprensa, deixando o caso do Banco Master em segundo plano. “Sumiu das primeiras páginas. Pode até estar dentro, mas perdeu o impacto”, afirmou.

Ele também mencionou que o caso envolve nomes importantes — inclusive figuras próximas ao Judiciário — e citou a atuação de Vorcaro, apontado por ele como alguém com amplo trânsito entre autoridades, políticos e membros de conselhos. Segundo o jornalista, esse círculo de relações teria criado “dívidas de gratidão” que aumentam a sensibilidade do tema na capital federal.

Casoy lembrou ainda que o noticiário sobre o INSS também foi ofuscado. Ele ressaltou que há pessoas presas no caso da autarquia, enquanto no do Banco Master não há detidos, e reforçou a necessidade de que imprensa e autoridades mantenham a cobertura e a investigação ativa sobre ambos os episódios.

Para o jornalista, o excesso de foco na prisão de Bolsonaro acaba funcionando como um “antídoto” para minimizar a repercussão de temas que, segundo ele, “não podem desaparecer”.

#Notícia #BorisCasoy #BancoMaster #CPMIINSS

Escreva sua opinião

O seu endereço de e-mail não será publicado.