Coveiro explica ocorrido com corpo no cemitério da cidade de Cruzeta-RN

O coveiro da cidade de Cruzeta, que estava de plantão no sepultamento de uma senhora na última terça-feira, esclareceu ao Blog Jair Sampaio um fato que chamou a atenção de familiares durante a abertura de um túmulo no cemitério local.

Segundo o profissional, ao ser aberta a cova para o sepultamento da senhora — que era irmã de Chico Teodoro — foi percebida a liberação de um líquido proveniente dos restos mortais de Chico, falecido há cerca de oito anos. O coveiro explicou que não há qualquer mistério no ocorrido.

De acordo com ele, quando o corpo de Chico Teodoro foi localizado, à época, já estava há aproximadamente três dias sem vida e em avançado estado de decomposição. Por esse motivo, foi necessário que o corpo fosse acondicionado em um saco plástico especial durante o sepultamento.

Com o passar dos anos, esse tipo de material pode reter resíduos orgânicos e líquidos, retardando parcialmente o processo natural de decomposição completa do corpo, especialmente quando o saco permanece intacto. Ao abrir a sepultura para um novo sepultamento, é comum que esses líquidos sejam liberados.

O coveiro reforçou que situações como essa são normais e recorrentes em cemitérios, principalmente quando túmulos são reabertos para sepultamentos de outros membros da mesma família. “Isso acontece com frequência, sobretudo em casos de corpos que foram sepultados dentro de sacos plásticos”, explicou.

Portanto, o episódio não envolve nenhum fato fora do comum, tratando-se apenas de um processo natural relacionado às condições do sepultamento realizado anos atrás.

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