Lindbergh Farias critica Cláudio Castro após megaoperação no Rio que prendeu mais de 80 bandidos do CV e deixou 60 suspeitos mortos
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) fez duras críticas ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), após a megaoperação realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha — considerada a mais letal da história do estado, com 64 mortos e quatro policiais entre as vítimas.
Em pronunciamento, Lindbergh classificou a ação como “vergonhosa” e acusou o governo estadual de insistir em um modelo de enfrentamento ao crime que, segundo ele, está falido. “O governador Cláudio Castro precisa explicar por que é contra a PEC da Segurança, proposta que garante inteligência, integração e coordenação entre União, estados e municípios. Enquanto o Rio repete o velho modelo de operações de guerra, a PEC propõe uma nova lógica: planejamento, cooperação e atuação conjunta contra o crime organizado”, declarou o parlamentar.
Para o deputado, o Estado do Rio de Janeiro vive um cenário de desorganização e falta de comando. “É como se não tivesse governo. A violência está solta. Ele, em vez de investir em inteligência e integração, continua apostando nesse modelo que só gera mais mortes e nenhum resultado”, criticou.
Lindbergh citou ainda a ausência, durante parte da atual gestão, de uma Secretaria de Segurança Pública unificada. “Não existia uma Secretaria de Segurança. Existia uma da Polícia Militar e outra da Polícia Civil. Até nisso faltava integração. E o governador ainda quer se eximir da responsabilidade”, afirmou.
O parlamentar reforçou que a PEC da Segurança, elaborada pelo ministro Ricardo Lewandowski e apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, daria à Polícia Federal maior poder de atuação em crimes interestaduais e internacionais. “O centro da PEC é privilegiar a inteligência, a investigação e a integração. É isso que o Rio precisa: estratégia, e não operações fracassadas que só trazem prejuízo à população”, completou.
Lindbergh também defendeu a votação urgente da Lei Antifacção e da própria PEC da Segurança na Câmara dos Deputados, como forma de enfrentar o crime organizado de maneira estruturada. “Mais responsabilidade, governador. Estamos falando da vida das pessoas. É uma vergonha comemorar uma operação que deixou 64 mortos, entre eles quatro policiais, servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro”, concluiu.
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out 10, 2025, 9:40 pmPolíticos do PT adoram defender bandidos ! Bandido bom é bandido morto….