Netanyahu ameaça líder supremo do Irã e diz que morte de Khamenei encerraria conflito

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou na última segunda-feira (16) que não descarta a possibilidade de ordenar o assassinato do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. Em entrevista à ABC News, o premiê afirmou que a morte do chefe do regime iraniano poderia significar o fim do conflito no Oriente Médio, contrariando os alertas da Casa Branca sobre uma possível escalada militar. “Não vai escalar, vai acabar com o conflito”, afirmou Netanyahu.
Segundo o líder israelense, o Irã rejeita o diálogo e age com má-fé nas negociações internacionais. “Eles querem explodir a mesa, não sentar à mesa”, declarou, ao criticar o fracasso das recentes tentativas diplomáticas entre Washington e Teerã. Netanyahu responsabilizou diretamente o regime iraniano pela instabilidade na região, afirmando que Israel atua para impedir uma guerra nuclear e enfrenta o que chamou de “forças do mal”.
Netanyahu também destacou o apoio militar dos Estados Unidos, mencionando a atuação de pilotos americanos na derrubada de drones iranianos. Ele agradeceu publicamente o presidente Donald Trump pela cooperação e disse que a ajuda dos EUA será bem-vinda “da forma como ele [Trump] quiser”. As declarações do premiê israelense aumentam a tensão no Oriente Médio, em um momento de acirramento das hostilidades entre as potências regionais.
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