Tecnologia brasileira visa reduzir número de amputações por diabetes
Uma tecnologia quer cortar o número de amputações por diabetes pela metade. Não é filme de ficção, é ciência brasileira.
O nome dessa invenção é Rapha e foi desenvolvida na UnB, em Brasília. É basicamente um curativo de látex natural junto com luzes de LED.
Algo simples, mas com um efeito gigante contra o chamado pé diabético, uma complicação da doença que causa feridas e infecções nos pés.
Funciona assim: o látex ajuda o corpo a criar novos vasinhos de sangue, e as luzes de LED ativam as células da pele, fazendo com que as feridas cicatrizem muito mais rápido.
Para entender o impacto dessa inovação, só no Brasil há em média 50 mil amputações por ano por causa do pé diabético. A nova tecnologia pode ajudar milhares de pessoas, no mundo todo, inclusive as mais pobres.
“É uma ferida que é muito comum em pessoas de baixa renda. É muito comum em pessoas com pouco acesso à educação. É muito usual a gente ter um elevado nível de amputação por conta desse tipo de problema social. Isso acontece no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa, na África”, diz Suélia Fleury Rosa, professora na UnB e na Universidade Cornell.
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