Manter auxílio de R$ 600 em 2023 é ‘desafio’, diz secretário do Tesouro
Após a promessa do presidente Jair Bolsonaro de, se eleito, manter o Auxílio Brasil em R$ 600, o secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que será um “desafio considerável” acomodar esse aumento de gastos no Orçamento de 2023.
Um dos problemas é que as despesas discricionárias (não obrigatórias) estão estimadas entre R$ 120 bilhões a R$ 130 bilhões por ano. Colnago, que já foi ministro do Planejamento e integra a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, desde o início do governo, fez uma defesa da manutenção do teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas à variação da inflação.
Ele confirmou que o projeto de Orçamento de 2023, o primeiro do próximo governo, será entregue em agosto levando em conta o valor do auxílio em R$ 400, como mostrou o Estadão na quinta-feira passada, 21. “É o teto que está nos permitindo caminhar para um resultado superavitário a despesas de todos os auxílios”, disse.
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