Governo Lula nega que urânio minerado na Bahia tenha sido fornecido para o Irã; Eduardo Bolsonaro levanta hipótese; Vídeo
Circula nas redes sociais uma informação de que o Brasil teria vendido urânio para o Irã, nação que vivencia um conflito neste momento com Israel. O governo Lula desmentiu a afirmação nesta terça-feira (17), relembrando que o país “é signatário de diversos tratados internacionais onde se compromete em não fornecer material nuclear para fins armamentistas”.
Segundo o governo brasileiro, o urânio brasileiro é minerado no interior da Bahia pela empresa pública Indústrias Nucleares do Brasil (INB) – há ainda um projeto para explorar uma mina no Ceará. Depois, ele é enriquecido numa fábrica em Resende (RJ) e segue para ser usado nas usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ). Ou seja, todo urânio produzido no Brasil é usado com finalidade de produção de energia, de acordo com o governo brasileiro. Juntas, Angra 1 e Angra 2 correspondem a 2% da matriz energética brasileira.
Todo o processo – desde a mineração até o uso na usina – é comandado por empresas públicas. A Constituição Federal determina que “explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados” é uma competência exclusiva da União.
Eduardo Bolsonaro levantou a hipótese ao comparar duas matérias que falam de um navio atracado, que mesmo após pressão dos Estados Unidos punindo essa atracação por suposto envolvimento com o terrorismo, o veleiro iraniano veio ao Brasil com autorização de Lula.
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