Reajuste do salário-mínimo fortalece inclusão e deve impulsionar pequenos negócios, avalia presidente do Sebrae

O reajuste do salário-mínimo para R$ 1.621 a partir de 2026 terá impacto direto na inclusão social e no crescimento dos pequenos negócios no país. A avaliação é do presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima. O aumento representa alta de 6,79% em relação ao valor atual e começa a valer para pagamentos realizados a partir de fevereiro do próximo ano.

Para ele, o reforço na renda dos trabalhadores amplia o poder de compra da população e movimenta a economia local, especialmente os pequenos empreendimentos. Para ele, a medida fortalece políticas públicas voltadas à valorização da renda e ao estímulo do mercado interno.

Décio destacou ainda que o reajuste se soma a outras ações recentes voltadas ao fortalecimento da renda das famílias, criando um ambiente mais favorável ao consumo e à atividade dos pequenos negócios.

O novo valor do salário-mínimo segue a política nacional de valorização do piso salarial. O cálculo considera a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 4,18% em 12 meses.

Além disso, a regra incorpora o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Em 2024, o PIB teve crescimento de 3,4%, mas o novo arcabouço fiscal limita essa parcela a 2,5% no cálculo final.

Com a soma desses fatores, o reajuste chegou a 6,79%, com arredondamento para R$ 1.621, evitando valores fracionados.

O salário-mínimo serve como base para diversos benefícios e pagamentos. Com o novo valor, serão atualizados aposentadorias e pensões do INSS, o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), o valor mínimo do seguro-desemprego e a contribuição previdenciária dos Microempreendedores Individuais (MEIs).

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