Rogério Marinho critica sindicatos e cita Abraão Lincoln como exemplo de roubo ao INSS: “O país precisa se livrar disso”
O senador Rogério Marinho (PL-RN) fez duras críticas à atuação dos sindicatos no Brasil e à disputa entre suas diferentes correntes ideológicas, durante sessão da CPMI do INSS. O parlamentar afirmou que o país “precisa se livrar dos sindicatos pelegos e das associações picaretas”, ao comentar a prisão do sindicalista Abraão Lincoln, investigado por suposto envolvimento em irregularidades no órgão.
“Cada peça que a gente monta desse quebra-cabeça deixa mais claro que minha convicção de 2017, quando da reforma trabalhista, era absolutamente verdadeira. O Brasil precisa se livrar do corporativismo”, disse o senador.
Marinho também criticou o modelo de unicidade sindical, criado na década de 1940, e comparou-o a um sistema “inspirado no fascismo de Benito Mussolini”. Para ele, a lei que garante exclusividade de representação a um único sindicato por categoria profissional estimula disputas internas e a concentração de poder. “É uma briga de gangster, uma briga de quadrilha”, afirmou.
O senador citou diretamente o sindicalista Abraão Lincoln, preso em flagrante por falso testemunho durante a CPMI. “Você está sendo trucidado pelo PT porque pertence a outra facção, a outro grupo político, que é a Força Sindical”, declarou. Segundo Marinho, a Força Sindical e a CUT “brigam entre si pelo butim, para ver quem consegue assaltar com mais eficiência o bolso do trabalhador brasileiro”.
Ao encerrar sua fala, Rogério Marinho defendeu uma revisão profunda nas regras que regem o sindicalismo no país, reforçando que o trabalhador brasileiro “precisa de representação legítima, e não de entidades que se beneficiam do sistema para manter privilégios e poder político”.
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1 Comentário
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Robério Mauricio
nov 11, 2025, 9:04 amO engreçado que esse nobre senador não fala da Fiesp, Fiern e outros sindicatos/federaçoes que colocam ou apoiam parlamentares para legislarem por suas causas; Qual a diferença entre estes sindicados e os patronais?