Senador Rogério Marinho acusa governo Lula de esquema bilionário no INSS e retrocessos no setor elétrico; vídeo

O senador Rogério Marinho (PL-RN) voltou a elevar o tom contra o governo federal ao apresentar, nesta semana, a edição nº 110 do Observatório da Oposição, documento que reúne análises e denúncias feitas pelo bloco oposicionista no Congresso. Segundo o parlamentar, o relatório expõe uma “teia de corrupção” instalada no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e um conjunto de medidas no setor elétrico que, na avaliação dele, penalizam a população e beneficiam grupos aliados ao PT.

Marinho afirma que o Partido dos Trabalhadores “montou um esquema bilionário no INSS para saquear aposentados”, sustentando que operadores de fraudes estariam sendo reconduzidos a posições estratégicas desde os governos Lula e Dilma. Ele destacou que a atual CPMI do INSS já ouviu cerca de 25 a 28 pessoas envolvidas no esquema, com mais de dez prisões relacionadas às investigações.

Segundo o senador, o governo tenta “blindar integrantes de seus partidos e de partidos aliados” para evitar que eles sejam responsabilizados pelo que define como “roubo de quase 8 milhões de aposentados e pensionistas”, prática que, segundo ele, teria se intensificado de forma “exponencial e geométrica” entre 2023 e 2025.

Marinho citou as prisões recentes de funcionários que atuariam como núcleo central do esquema e que, de acordo com ele, estão ligados ao PT desde meados dos anos 2000. Entre os nomes mencionados estão André Fidelis, Virgílio e Stefanuto, este último apontado como peça-chave por ter ocupado cargos estratégicos nos governos petistas e por ter coordenado a transição do Ministério da Previdência entre 2022 e 2023.

“Estão todos presos, mostrando que o Partido dos Trabalhadores traz no seu DNA a corrupção”, afirmou o senador ao comentar o avanço das investigações.

Críticas à política energética

Além das denúncias envolvendo o INSS, o relatório da oposição também aborda o setor elétrico. Marinho criticou a Medida Provisória 1.304, recentemente aprovada pelo Congresso, alegando que a proposta repete uma “fórmula de retrocesso” ao atender interesses de grandes empresas e repassar os custos à população.

Segundo ele, a medida ampliou subsídios que agora pesam diretamente sobre a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que, de acordo com o parlamentar, já chega a R$ 50 bilhões por ano. Marinho afirma que a MP beneficiou “grandes campeões nacionais”, enquanto consumidores como “Dona Maria e Seu José” enfrentam aumentos constantes na conta de luz.

Para o senador, a política energética do governo Lula eleva o custo de produção no país, reduz a competitividade da indústria e aprofunda a crise econômica:

“O Estado termina aumentando o custo de bens e serviços e onerando ainda mais a classe média brasileira”, disse.

Conclusão da oposição

No encerramento da apresentação, Rogério Marinho classificou as ações do governo como “mais uma bola fora e mais uma oportunidade perdida”, reforçando que os levantamentos do Observatório da Oposição apontam o que considera ser um cenário de má governança e aparelhamento do Estado.

A oposição promete intensificar as investigações na CPMI e ampliar a divulgação de relatórios sobre atos do governo federal nos próximos meses.

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