Suplente de Ricardo Motta vai à Justiça para tomar posse na Assembleia

Com o afastamento da Assembleia Legislativa do deputado Ricardo Motta (PSB), investigado na “Operação Candeeiro” e na “Dama de Espadas”, o ex-vereador e suplente da mesma coligação que elegeu Motta Adão Eridan (PR) seria o sucessor interino e natural do parlamentar.

A situação, que deveria ser resolvida sem delongas, se mostra mais problemática para Eridan do que previsto, contudo, pois a Assembleia até o momento não o convocou para assumir o mandato do qual Motta foi afastado. Para cobrar a posse, Adão procurou a Justiça. Há 35 dias, a defesa do suplente impetrou no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) um mandado de segurança com pedido de medida liminar. Adão Eridan, porém, segue sem conhecer a resolução do seu caso.

“Nós não temos crítica a qualquer autoridade do Poder Judiciário, a nossa posição é: apreciem a nossa liminar; só isso. Não estou afirmando que alguém errou – acho que todos têm razão, mas não há uma posição para Adão. Que se diga se ele tem ou não direito à assunção à vaga que está aberta”, disse o advogado Armando Holanda, que frisou que o mandado de segurança não incide de qualquer maneira sobre o deputado Ricardo Motta.Mais >

Projeto de inclusão social da Assembleia recebe novos servidores

Dando continuidade ao projeto de inclusão social de pessoas com deficiência, a Assembleia Legislativa recebe novos servidores nesta terça-feira (8). Camila de Lima e Stives Luiz da Silva, juntamente com Felipe Medeiros, que já fazia parte do quadro da Casa, vão atuar no setor de Cerimonial e no auxílio às funções do plenário durante as sessões do Legislativo Estadual.

“Essa é a forma que a Assembleia Legislativa encontrou para oportunizar esses jovens a trabalharem na Casa, proporcionando um momento de interação junto aos funcionários e deputados. O projeto é um marco no país em favor da inclusão social de pessoas com deficiência”, avalia o presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).

O projeto, que teve início em 2011, é pioneiro no Brasil e serviu de modelo para a Câmara Federal. A iniciativa é desenvolvida através de convênio, renovado anualmente, com a Associação de Pais e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (APABB). Os servidores recém chegados à Casa substituem Manuela Nely e Kalina Santos, portadoras de síndrome de Down e que agora dão espaço aos novos integrantes do projeto.