Júri de arquiteta acusada de mandar matar os pais com 70 facadas é anulado; pai era ministro do TSE
A Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou o júri que condenou a arquiteta Adriana Villela a 61 anos de prisão pelos assassinatos do pai, o ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) José Guilherme Villela, além das mortes de sua mãe e da empregada da família. A decisão ocorreu hoje, 16 anos após o episódio que ficou conhecido como “Crime da 113 Sul”.
O que aconteceu
Corpos foram encontrados esfaqueados no apartamento da família. José Guilherme Villela, Maria Carvalho Villela e a empregada Francisca Nascimento da Silva foram encontrados mortos no apartamento da família na quadra 113 da Asa Sul de Brasília, em 28 de agosto de 2009. As vítimas foram mortas com mais de 70 facadas, no total.
A filha seria a mandante do crime, concluiu o tribunal do júri na ocasião. Já os executores do crime seriam o ex-porteiro do prédio onde a família Villela vivia, Leonardo Campos Alves; o sobrinho dele, Paulo Cardoso Santana; e um comparsa, Francisco Mairlon Barros Aguiar.
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