STF decide mandar ex-deputado a júri popular quase 9 anos após tragédia que matou dois jovens em Curitiba

Um dia após a decisão do Supremo Tribunal Federal que referendou a ida do caso Carli Filho para júri popular, a deputada federal Christiane Yared (PR) apelou para que as autoridades a ajudassem a enrijecer o Código do Processo Penal brasileiro. A parlamentar tenta criar uma agenda de votações para, por exemplo, tornar hediondo crimes como o de matar alguém no trânsito sob efeito de álcool. Ela também defende que a prisão do acusado possa ser efetuada, mesmo após o flagrante.

“É uma luta sem fim, com muita dor para relembrar esta tragédia em nossas vidas, mas a luta não é só das nossas famílias, mas do país inteiro. Vimos cada vez mais mortes nas ruas e estou lutando na Câmara para que crimes de trânsito sejam inafiançáveis. Não é possível que um motorista que provoca mortes alcoolizado vá curar sua ressaca e famílias corram atrás de caixões. Não é possível que ele compareça a uma delegacia e saia livre. Temos que provocar uma mudança de comportamento”, desabafou Yared.Mais >

Moro começa nesta semana contagem regressiva para decisão que pode tirar Lula das eleições de 2018

A partir desta semana o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância no Paraná, pode dar o pontapé inicial em um movimento que pode terminar com a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e comprometer sua candidatura à Presidência da República em 2018. A partir de quarta-feira (21), o magistrado poderá proferir a sentença do ex-presidente e outros seis réus no processo envolvendo o tríplex no Guarujá.

Uma possível condenação por Moro não torna Lula imediatamente inelegível para 2018. Pela lei Ficha Limpa, o candidato só está impedido de concorrer nas eleições se houver uma condenação por um colegiado em segunda instância. Neste caso, seria preciso uma condenação pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que costuma manter – e em alguns casos até aumentar – as penas impostas por Moroem Curitiba.Mais >

Delações, powerpoint e coerção: as brigas que Lula tentou puxar com Moro

Em vários embates ríspidos que teve com o juiz Sergio Moro durante depoimento nesta quarta-feira (10), em Curitiba, o ex-presidente Lula disse que a Operação Lava Jato forçou testemunhas a incriminá-lo no processo sobre o tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. Nas considerações finais, declarou que é “vitima da maior caçada jurídica que um presidente já teve”.

Antes, próximo à segunda metade da audiência, reclamou da conduta da Lava Jato. “O que aconteceu nos últimos 30 dias, doutor Moro, vai passar para a história como o mês Lula. Porque foi o mês em que vocês trabalharam, sobretudo o Ministério Público, para trazer todo mundo para falar uma senha chamada Lula. O objetivo era dizer Lula. Se não falasse Lula, não valia”, disse o ex-presidente, no começo da segunda metade da audiência.

Segundo o petista, Moro e os procuradores da operação ouviram 73 testemunhas sobre o caso, grande parte da acusação, mas nenhuma realmente o “incriminou” durante os depoimentos. Pouco depois, Moro perguntou se Lula se achava que existia uma “conspiração” contra ele. Lula respondeu que não, mas que estava “atento” à condução do processo.Mais >

Lula: “Se fiz algo de errado, quero ser julgado antes pelo povo brasileiro”

Para uma plateia estimada em 5 mil pessoas na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou na noite desta quarta-feira (10) o desejo de ser candidato à Presidência da República e disse que o julgamento dele não deve ser feito somente pela Justiça, mas também nas urnas.

“Se eu fiz algo errado, eu quero ser julgado pelo povo brasileiro, antes de ser julgado pela justiça”, afirmou do alto de um palanque em que estavam presentes ainda a ex-presidente Dilma Rousseff e a o presidente nacional do PT, Rui Falcão. “Não quero ser julgado por convicções, mas por provas”, exclamou o líder petista.Mais >

Diante da ameaça da prisão, Lula reage usando o povo como “escudo”

Lula é um sujeito eminentemente político. Diante de qualquer situação, sua resposta é política. Não seria diferente quando toda a sua carreira e sua biografia estão em jogo – sem falar no projeto de poder do partido que ele ajudou a criar.

Diante da Lava Jato, Lula parece se importar menos com argumentos jurídicos do que com o tamanho do apoio que consegue angariar. Parece menos preocupado com os advogados do que com os deputados e senadores. Parece menos preocupado com os procuradores do que com os eleitores.

Hoje, dia de interrogatório, Lula e os seus providenciaram um palanque – e nenhuma reação poderia ser mais política do que essa. E ao microfone, alguém disse que enquanto Lula tiver o povo como escudo, ninguém poderá fazer nada contra ele.Mais >

Curitiba: enquanto Sérgio Moro pede paz, Lula e o PT preferem investir na confusão

Lula quer ver o circo pegar fogo, quer aproveitar seu depoimento cara a cara com o juiz Sergio Moro para transformá-lo em ato político, de olho em sua narrativa de vítima perseguida por um poder arbitrário com interesses escusos. Já o juiz Sergio Moro pede calma e quer tranquilidade para que a Justiça continue fazendo seu trabalho dentro dos ditames da lei.Mais >

Lula em Curitiba: Justiça proíbe montagem de acampamentos em toda a cidade

A Justiça do Paraná, atendendo a um pedido da prefeitura de Curitiba, proibiu a montagem de estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade entre a noite desta segunda-feira (8) e as 23 horas da quarta-feira (10), dia em que o ex-presidente Lula prestará depoimento ao Juiz Sergio Moro, na capital paranaense. Caso a determinação seja desrespeita, será aplicada multa diária de R$ 50 mil.Mais >

“Camarote” para ver Lula depor em Curitiba custa até R$ 1 mil

Na próxima quarta-feira (10), Helena Onuka assistirá de camarote o ex-presidente Lula chegar à sede da Justiça Federal, em Curitiba. Dona de um prédio na esquina de onde o petista deverá prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, ela terá visão privilegiada de tudo o que acontecerá no “Dia D” da Lava Jato. E, mais do que simplesmente acompanhar o que muitos já consideram como o evento do ano, ela ainda vai lucrar com isso.Mais >

Empresa de Curitiba cria exclusiva turbina a vapor em tamanho menor e reduz custos com energia em indústrias

Gerar energia com custo menor e de maneira viável a partir de resíduos orgânicos. Foi assim que a Solidda Energia, empresa legitimamente curitibana, desenvolveu de maneira inédita no país turbinas a vapor em tamanho reduzido para a geração de energia elétrica em estabelecimentos industriais.

O projeto promove a redução de custos e aumenta a competitividade para indústrias de pequeno e médio porte.

A energia gerada na turbina a vapor usa a biomassa como combustível. “O grande ganho é que é uma energia de fonte renovável. Desde resíduos de eucaliptos até biogás, os combustíveis para os nossos geradores são inúmeros”, afirma o engenheiro mecânico e sócio da Solidda Energia, Silvio Dalmolin.

Justiça não pára e Lula vira réu por compra de caças e incentivo a montadoras

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva virou réu a partir de investigações da Operação Zelotes. É o quarto processo oficializado (aceito pela Justiça) e mais uma denúncia (pedido de abertura de ação proposta pelo Ministério Público) aguarda análise pelo Judiciário, sem contar as apurações que ainda estão em fase de inquérito (coleta de provas antes do oferecimento de denúncia).Mais >