Natal é a terceira capital com maior taxa de desemprego, diz IBGE

Natal foi a terceira capital com maior taxa de desemprego no Brasil, na comparação percentual (17,3%), durante o segundo trimestre de 2017. Os dados são da Pesquina Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE. Quem continua trabalhando, percebeu uma queda no rendimento médio, que caiu de R$ 2.705 para R$ 2.242.

Com 17,3% de desempregados, a capital potiguar ficou atrás apenas de São Luis e Manaus, com 19,8% de desocupação. A capital com menor taxa é Florianópolis. com 7,6%.

A situação é pior para as mulheres, cuja taxa de desocupação superou os 18,6%. “Praticamente uma está fora do mercado. É a maior taxa da história”, diz Aldemir Freire, economista e chefe da unidade do IBGE no Rio Grande do Norte. Entre os homens, a taxa é de 16%.

Há um total de 78 mil desocupados em Natal. De acordo com a pesquisa, essa é a taxa mais elevada desde o início da série histórica, no primeiro trimestre de 2012. Ela significa um acréscimo de 9 mil pessoas entre os desocupados na capital potiguar, em relação ao primeiro trimestre e também representa um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Brasil fecha 40.864 vagas formais de trabalho em janeiro, é o 22º mês seguido

BRASÍLIA (Reuters) – O Brasil registrou perda líquida de 40.864 vagas formais de emprego em janeiro, o 22º mês consecutivo de perda de postos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira

A queda foi maior que a esperada em pesquisa Reuters, que previa recuo de 36 mil vagas com carteira assinada, conforme mediana das expectativas. Apesar de negativo, o resultado de janeiro foi o melhor para o mês desde 2014, quando foram criadas 29.595 vagas de trabalho. Em janeiro de 2016, a economia brasileira perdeu 99,6 mil postos formais.Mais >

Com mais 900 mil pessoas em três meses, desemprego atinge 12,9 milhões no País

O mercado de trabalho brasileiro iniciou 2017 com o pé esquerdo. Entre outubro de 2016 e janeiro de 2017, o Brasil contabilizou mais 879 mil desempregados e, com isso, o País alcançou 12,9 milhões de desocupados no trimestre encerrado no primeiro mês do ano.

Esse contingente representa uma taxa de desocupação de 12,6%. Os dados constam da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (24).

Em comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2016, o mercado de trabalho brasileiro somou 3,3 milhões de desempregados no período.Mais >

Crise deixa quase 3 milhões de pessoas sem seguro-desemprego

O índice de desemprego tem crescido no Brasil - Foto: Divulgação
O índice de desemprego tem crescido no Brasil – Foto: Divulgação

O Ministério do Trabalho divulgou que 542,4 mil pessoas receberam a última parcela do seguro-desemprego neste mês. Desde o começo do ano, já foram 2,862 milhões, número 8% superior ao do mesmo período de 2015 (2,650 milhões).

Os trabalhadores que perdem o emprego também enfrentam um momento difícil para recolocação no mercado de trabalho, já que a economia economia brasileira está fechando vagas em proporção maior que abrindo novas.Mais >

ECONOMIA: Nordeste é região do Brasil com maior número de pessoas desempregadas, diz IBGE

DESEMPREGO D

O desemprego aumentou em todo o país nos três primeiros meses do ano quando comparado ao mesmo período de 2015, alcançando a taxa de 10,9%, o que corresponde a mais de 11 milhões de brasileiros.

O Nordeste foi a região que registrou o índice mais alto: 12,8%. No primeiro trimestre do ano passado, esse número era de 9,6%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.

O economista Fábio Silva, que é membro da Comissão de Política Econômica do Conselho Federal de Economia, Cofecon, explica que o desemprego no setor agropecuário contribuiu para que o Nordeste fosse o recordista em desemprego nos três primeiros meses do ano.Mais >

Desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é o que mais cresce, diz IBGE

O Globo – A piora no mercado de trabalho está castigando de forma mais intensa os brasileiros que têm entre 18 e 24 anos. Em abril, quarto mês seguido de aumento do desemprego e de queda na renda, a taxa média de desemprego nas seis regiões metropolitanas do país (Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre) ficou em 6,4%, a maior desde maio de 2011.

Na comparação com abril do ano passado — quando o desemprego foi de 4,9% houve um salto de 1,5 ponto percentual, maior aumento no período de um ano de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Empregos (PME) do IBGE, inciada em 2002.

Entre os jovens, o aumento do desemprego foi ainda maior, passou de 12% em 2014 para 16,2% no mês passado.