MEC paga R$ 295 mil para vídeos de youtubers sobre a reforma do ensino médio

A reforma do ensino médio, sancionada pelo presidente Michel Temer nesta semana, foi alvo de uma campanha patrocinada pelo Ministério da Educação (MEC) com youtubers. De acordo com a pasta, foram deslocados R$ 295 mil para bancar vídeos em seis canais no YouTube (Rafael Moreira, Malena, Você Sabia?, Pyong Lee, T3ddy e Rato Borrachudo).

Para informar sobre as mudanças implementadas por meio de uma medida provisória, o governo federal também investiu na publicidade em mídias tradicionais, como televisão e rádio. No caso das redes, o governo defende que elas são um meio adequado para falar com o público afetado pelas mudanças.Mais >

Conheça o perfil do eleitorado brasileiro

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O perfil do eleitorado brasileiro tem mudado ao longo da últimas décadas. Em relação à escolaridade, 19,2% dos mais de 146 milhões de eleitores, segundo dados de junho deste ano, concluíram o ensino médio. Em 2010, possuíam o mesmo grau de instrução 13% dos cidadãos de mais de 135 milhões de cadastrados.

Em junho deste ano, o levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que cerca de 10 milhões de eleitores possuem diploma de ensino superior, 6,9% do total – em 2010, 5,2 milhões haviam concluído a universidade, 3,8% do todo.Mais >

MP do novo ensino médio chega ao Congresso

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A reforma do ensino médio anunciada pelo governo de Michel Temer já chegou ao Congresso. A Medida Provisória (MP) 746/2016 foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta-feira (23). O texto, que institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, será analisado primeiro por uma comissão mista e de lá enviado aos Plenários da Câmara e do Senado.

Com a medida provisória, a carga horária mínima anual do ensino médio deverá ser progressivamente ampliada para 1.400 horas, a partir das atuais 800 horas. A MP altera diversos trechos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB — Lei 9.394/1996). O texto tem efeitos imediatos, mas deve ser aprovado pelo Legislativo em 120 dias, sob pena de perder a validade.Mais >