Álvaro lamenta a morte de Agnelo e destaca o seu perfil democrático

O deputado Álvaro Dias (PMDB) manifestou seu pesar e solidariedade à família do deputado Agnelo Alves (PDT), falecido nesta tarde em São Paulo.
 
Irmão do ex-governador Aluízio Alves, Agnelo é pai do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves. Ele foi prefeito de Natal e de Parnamirim, senador entre 1999 e 2000 e atualmente exercia mandato de deputado estadual.
 
Colegas de parlamento na atual legislatura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Álvaro destacou a importância de Agnelo e da família Alves para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, ao longo de décadas.
 
“A morte de Agnelo Alves deixa uma lacuna enorme na política do Rio Grande do Norte. A população potiguar está de luto, especialmente o povo de Natal e Parnamirim. Todos nós vamos sentir a sua falta. Apesar de estarmos em partidos distintos, nós tivemos uma convivência cordial e fraterna. Ele tinha firmes convicções e respeitava o contraditório. Era um democrata e fez parte da história do nosso estado. O Rio Grande do Norte está de luto”, concluiu Álvaro.

 

Morre em São Paulo o deputado estadual Agnelo Alves

Faleceu no fim da tarde deste domingo (21), no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, o deputado estadual, ex-senador e ex-prefeito de Natal e Parnamirim, Agnelo Alves. Durante a madrugada ele teve uma queda acentuada de pressão e piora no quadro de infecção respiratória do qual vinha se tratando há duas semanas. As defesas baixas, devido ao tratamento de quimioterapia contra um câncer no esôfago, também contribuíram para dificultar a recuperação. O corpo do deputado deverá se transportado para Natal ainda hoje.

Agnelo Alves nasceu em 16 de julho de 1932, no município de Ceará-Mirim, na Grande Natal, filho de Manuel Alves Filho, prefeito de Angicos, e Maria Fernandes Alves. Aos 13 anos, enquanto estudava no Colégio Marista, em Natal, já era ligado à política, frequentando a sede da UDN, partido contrário ao governo de Getúlio Vargas.

Em 1946, com tuberculose, foi morar no Rio de Janeiro, onde vivia o seu irmão Aluízio Alves. Quatro anos depois, foi um dos fundadores da TRIBUNA DO NORTE, onde assinou as colunas “Carta ao Humano” e, depois, “Espaço Livre”. De volta ao Rio, em 1954, trabalhou como repórter nos jornais “Tribuna da Imprensa”, “Jornal do Brasil”, “O Jornal”, “Diário Carioca” e “Diário de Pernambuco”. Em 1955 assumiu a chefia de gabinete da direção do Serviço Nacional de Tuberculose, na época comandado pelo médico Reginaldo Fernandes.

Mais >