“A construção dos presídios é feita como a parede da nossa Casa” diz Geraldo Rufino

“A construção dos presídios é feita como a parede da nossa casa”, A declaração foi dada pelo  promotor de Justiça, Geraldo Rufino, em entrevista concedida a Rádio 106 FM, nesta quarta-feira(26), onde ele defende melhor infraestrutura para os presídios no Rio Grande do Norte.

Para Rufino, a infraestrutura deveria ser feita com uma tecnologia diferente como um pavilhão de Alcaçuz que foi construído pensando nesta resistência, mas que custa caro e não tem orçamento para isso. O Estado deveria buscar recursos para reforçar a infraestrutura dos presídios, mas também de melhores condições para quem vive por lá, para que ele cumpra sua pena e saia renovado.

No presídio o objetivo de muitos é de fugir, então se não tem nada para fazer, vão procurar de todas as formas fugir. No presídio existem vítimas também. A violência agente sabe onde começa, mas não sabe como ela vai terminar.

O Estado precisa buscar recursos para melhorar as prisões e dar melhores condições a eles para  que fiquem por lá cumprindo sua pena. O fato dele está no presídio não quer dizer que ele não tenha vida e está precisa ser transformada”. afirmou Geraldo Rufino.

“Governo é omisso e população não colabora com a polícia”, disse promotor Geraldo Rufino

04.07Por Luciano Vale (106 FM) – Em entrevista a Hora do Povo da 106 FM, nesta quinta-feira (09), ao abordar o aumento da violência em Caicó, o Promotor de Justiça, Dr. Geraldo Rufino, lembrou da falta de policiais civis para investigar as ações criminais na cidade e culpou o governo do RN, por omissão.

Segundo Geraldo Rufino: “O governo vai chamar 170 novos policiais e destes nenhum virá para Caicó. O Governo está omisso com a situação vivenciada não só em Caicó, mas em vários municípios do Seridó”.

Questionado pelas afirmações da polícia, que a população não colabora, informando sobre os crimes praticados em Caicó, o Promotor Geraldo Rufino, afirmou que mesmo assim, existem outros meios investigativos, mas que a “população não colabora com a polícia, porque não ver resultados“.