Operação da Polícia Federal investiga suposta propina da JBS a fiscal da Receita

Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal deflagraram, na manhã desta segunda-feira (11), uma operação para investigar o pagamento de R$ 160 milhões em propinas a um auditor do Fisco, ao longo de 14 anos, para acelerar a liberação de R$ 2 bilhões em créditos tributários à empresa JBS, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. 

O auditor já foi afastado judicialmente e oito pessoas físicas e jurídicas tiveram os bens bloqueados por suspeita de envolvimento no esquema. A J&F Investimentos, grupo que controla a JBS, disse que não comentaria o trabalho da PF, mas afirmou que os créditos são “recursos legítimos que a companhia teria a receber”.

Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão são cumpridos na operação, batizada de Baixo Augusta. Eles têm como alvo residências e empresas em São Paulo, Caraguatatuba, Campos do Jordão, Cotia, Lins e Santana do Parnaíba.Mais >

Conheça o avião particular mais caro do mundo que a JBS, dos irmãos Batista, encomendou

Em 2008, a Gulfstream anunciou o G650, o avião particular mais rápido e caro do mundo. Quase dez anos depois, ele continua no topo, com lista de espera de até três anos e preço de US$ 70 milhões. Entre empresários e artistas bilionários, alguns brasileiros, incluindo os irmãos Joesley e Wesley Batista, estão entre os clientes da empresa norte-americana, que tem sede em Savannah, no estado da Geórgia.

Em sua coluna n’O Globo, Lauro Jardim informou que a JBS adquiriu um Gulfstream G650 em setembro de 2015. A previsão de entrega é para 2018. Além dos irmãos Batista, outros brasileiros têm ou já tiveram um G650 no hangar. Nomes como Roberto Irineu Marinho, presidente do Grupo Globo, e Eike Batista, antes do furacão da Lava Jato alcançá-lo através da Operação Calicute, desencadeada no Rio de Janeiro.Mais >

Criada CPI para investigar a JBS

Em sessão do Congresso Nacional, o presidente do Senado Eunício Oliveira leu na noite desta terça-feira o ato de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o frigorífico JBS.

A partir de agora, líderes partidários na Câmara e no Senado terão de indicar os membros do colegiado, que deverá ser composto por 16 senadores e 16 deputados efetivos e igual número de suplentes. Mais >

JBS oferece R$ 4 bilhões para acordo de leniência, mas o Ministério Público nega

O empresário Wesley Batista, um dos donos da J & F se dispôs uma multa de R$ 4 bilhões para fechar acordo de leniência com a Procuradoria da República no Distrito Federal, mas a proposta foi rejeitada. Nos próximos dias, Batista e procuradores da Operação Greenfield voltam a se reunir para tentar, mais uma vez, chegar a cifras consideradas satisfatórias pelas duas partes.Mais >

Gravação da JBS coloca Governo Michel Temer à beira do abismo

O Governo Michel Temer está à beira do abismo. A revelação de que os magnatas da JBS gravaram em acordo com a Operação Lava Jato conversa em que Temer supostamente dá o aval para a compra do silêncio do ex-deputado preso Eduardo Cunha mancham como nunca a imagem do presidente e ameaçam implodir o principal trunfo de sua impopular presidência: a supermaioria no Congresso. Mais >

Carta da “JBS” ao blog Jair Sampaio

Olá Jair,

Caso necessite de fonte para comentar as implicações legais/criminais atreladas à delação premiada da JBS, estou à disposição para agendar entrevistas com  o livre-docente de Direito Processual Penal da USP, Gustavo Badaró!

As implicações legais da delação premiada da JBS

Trechos da delação premiada realizada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, do grupo JBS – investigados em desdobramentos da Operação Lava Jato, à Procuradoria Geral da República, e divulgadas ontem (17/05) lançam o governo em sua maior crise. Os desdobramentos do caso colocam o presidente Michel Temer como alvo de graves acusações, uma vez que ele teria dado aval a uma suposta operação de compra de silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao doleiro Lúcio Funaro, ambos presos, além de transmitir informações privilegiadas que permitiam à JBS fazer operações vantajosas no mercado futuro de juros. 

Para comentar as implicações criminais do tema, o livre-docente de Direito Processual Penal da USP, está à disposição da imprensa.
Por Raquel Reis, em nome da Badaró Advogados Associados; jurídico da JBS

Diretores da OAS tinham apelido interno para os donos da JBS e para os integrantes da Odebrecht

Por Painel – Codinome As mensagens de Leo Pinheiro mostram que os diretores da OAS apelidavam executivos de outras empresas: os irmãos da JBS são tratados como “os do boi grande”. Já os da Odebrecht eram “os alemães”.

Cowboy Enquanto agentes públicos receberam gravatas de Leo Pinheiro como mimo de aniversário, João Vaccari, o ex-tesoureiro do PT, foi presenteado com uma caixa de uísque Blue Label. Cada garrafa custa cerca de R$ 900.

Leia a íntegra da coluna aqui.