Secretário de educação de Nísia Floresta se destaca em Brasília ao defender reajuste do piso dos professores e confrontar discurso da CNM
Durante a tarde desta terça-feira (20), a Arena 3 da 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios se tornou palco de um dos debates mais acalorados da programação: o impacto do piso salarial do magistério nas contas públicas municipais. O encontro contou com a presença de prefeitos, vereadores, secretários de educação e representantes do Ministério da Educação (MEC), e teve como destaque a participação contundente do secretário de Educação de Nísia Floresta (RN), Gustavo Fernandes.
Em uma fala firme e técnica, ele confrontou declarações do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM) realizada na abertura do evento e da prefeita de Santana do Livramento (RS), Ana Luiza Moura, que adotaram um discurso crítico ao reajuste do piso, responsabilizando o governo federal pelas dificuldades enfrentadas pelos municípios.
A prefeita gaúcha apresentou os desafios de sua gestão diante da obrigatoriedade do piso, alegando que os repasses federais são insuficientes para manter a estrutura educacional sem o uso de recursos próprios. Já o representante da CNM chegou a afirmar que há professores recebendo salários de até R$ 40 mil mensais devido ao piso, o que foi prontamente rebatido por Gustavo Fernandes.
Mais >