PSB não aceita reforma da previdência como está

O Partido Socialista Brasileiro (PSB)  não aceita o caráter da reforma da previdência social tal como foi apresentada, por limitar severamente direitos sociais, que afetam de maneira irremediável a população mais vulnerável do país, com intensidade particular em um momento de grave crise econômica.

Programa – do ponto de vista programático, o tom vem sendo dado pelo presidente da legenda, Carlos Siqueira, que observa que a reforma atinge em cheio o principal legado social do período democrático, ou seja, o sistema Seguridade Social, que inclui saúde pública, assistência e previdência social. Os segmentos representados pelo partido e sua própria história, conclui Siqueira, são diretamente e negativamente afetados pela proposta governista, o que na prática impede a legenda de aceitá-la, sem que ocorram alterações significativas.

Bancadas – a direção nacional do PSB vê com bons olhos as manifestações de parlamentares socialistas, que repercutem preocupações de vários setores da sociedade, de que são exemplos, trabalhadores rurais, mulheres, gestores e moradores de pequenos municípios, cujas economias serão severamente afetadas pela reforma, se implantada nos termos atuais. Não passa despercebido pela bancada o risco social que a reforma trará para os segmentos mais vulneráveis da população, uma vez que o Benefício de Prestação Continuada (BPC) será atingido, diminuindo a renda das famílias, em um momento que a população mais jovem sofre com altas taxas de desemprego.Mais >