Reeleito, prefeito de Campina Grande anuncia que vai congelar o próprio salário até 2020

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O prefeito reeleito de Campina Grande, Romero Rodrigues, anunciou nesta quarta-feira (5) que vai congelar o salário dele até o final do próximo mandato, em 2020, como política de contenção de gasto. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva, onde ele também informou que vai solicitar audiências ao presidente da República, Michel Temer, e ao governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, para cobrar providências, juntamente com uma comissão integrada por entidades, em relação à crise hídrica pela qual passa a cidade.

O salário bruto do prefeito é de R$ 20 mil.Romero informou que, em setembro do ano passado, reduziu o próprio salário em 40%. O gestor foi firme ao anunciar que deve manter o corte de 40% no próprio salário e no do vice, e comunicou que rejeita qualquer tipo de reajuste salarial para o próximo ano. Ele ressaltou ainda que, devido às quedas nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e no recolhimento dos impostos, o orçamento de Campina Grande para 2017 está menor do que o desse ano.Mais >

Presidente do Conselho de Ética nega recurso para desarquivar representação contra Jucá

Senador Romero Jucá - Foto: Divulgação
Senador Romero Jucá – Foto: Divulgação

O presidente do Conselho de Ética do Senado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), negou o recurso apresentado por seis senadores para desarquivar o pedido de abertura de processo disciplinar contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR) por quebra de decoro parlamentar.

João Alberto Souza alegou número insuficiente de assinaturas no pedido, já que são necessárias cinco assinaturas de membros titulares do conselho e o documento continha apenas quatro assinaturas de titulares e duas de suplentes. Os senadores podem recorrer à Presidência do Senado.

Ministro do Planejamento descarta aumento de tributos no curto prazo

Foto: Moreira Mariz/Agência Senado
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, declarou no sábado (21), em São Paulo, onde se reuniu com o presidente em exercício Michel Temer, que não está no horizonte da equipe econômica aumentos de tributos no curto prazo.

“Quem pode definir isso [alta de impostos] é o presidente da República. No curto prazo, não está no horizonte aumento de impostos. Nós vamos começar a operar medidas que minorem essa dificuldade e até nos fazermos uma travessia para um outro tipo de situação, que é o ideal: equilibrio fiscal, geração de empregos, crescimento econômico. Enfim, credibilidade, estabilidade e segurança jurídica”, afirmou ele.

Nesta semana, e equipe econômica anunciou que o governo federal enviará ao Congresso Nacional, na próxima semana, uma proposta que prevê um déficit (despesas maiores do que receitas) das contas públicas de até R$ 170,5 bilhões em 2016. Se confirmado, será o pior resultado da série histórica, que tem início em 1997.Mais >