Rogério Marinho critica ausência de “Careca do INSS” em depoimento na CPMI: “Roubar velhinhos é um crime hediondo”


MO senador Rogério Marinho (PL-RN) reagiu duramente nesta segunda-feira (15) à ausência de Antônio Oliveira, conhecido como o “careca do INSS”, no depoimento marcado para a CPMI do INSS, que investiga fraudes bilionárias em aposentadorias.

Segundo o parlamentar, o investigado havia confirmado presença para prestar esclarecimentos, mas desistiu após contato de sua defesa com o presidente da comissão, senador Carlos Viana. A justificativa foi a prerrogativa concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que permite ao réu preso optar por não comparecer.

“O ‘careca do INSS’ tentou se esconder e fugir do depoimento, mas a verdade vai alcançá-lo. A CPMI não vai parar até expor quem saqueou, seguir o dinheiro e devolver justiça aos aposentados. Roubar velhinhos é um crime hediondo e não ficará impune”, afirmou Marinho.

O senador ressaltou que a decisão de Oliveira em não comparecer seria uma tentativa de procrastinação, mas garantiu que a comissão já quebrou os sigilos de investigados e em breve terá acesso a provas documentais. “Daqui a pouco, nós vamos ter esses dados nas mãos e vamos fazer justiça. Justiça àqueles que foram roubados, enganados e fraudados. Vamos resgatar os recursos e punir exemplarmente todos os envolvidos”, disse.

Marinho ainda insinuou que o recuo do depoente pode ter sido influenciado por cúmplices. “Certamente, nesse meio tempo, aqueles que se beneficiaram do esquema e recepcionaram os recursos tiveram acesso ao Sr. Antônio Oliveira, e ele simplesmente desistiu de vir à CPMI”, completou.

A comissão segue com oitivas e análise de documentos para aprofundar as investigações. A estimativa é que o esquema tenha causado prejuízo bilionário ao INSS, afetando diretamente aposentados em todo o Brasil.

Na tribuna do senado, Rogério Marinho diz que “o Brasil quebrou! O PT quebrou o Brasil”; Vídeo


O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Congresso Nacional, fez um discurso duro contra o Governo do PT. Segundo ele, o Partido dos Trabalhadores “quebrou o País”. Assista o discurso na íntegra no vídeo acima.

A declaração foi dada no plenário do Senado, destacando, inclusive, as diferenças entre a direita e a esquerda na gestão da economia do Brasil.

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O senador potiguar, que ainda não havia sido testado em simulações presidenciais, apareceu em quinto lugar nas intenções de voto, com 7,1% — à frente apenas do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e atrás de Lula, Ciro Gomes, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado.

Em um eventual segundo turno contra Lula, o senador potiguar teria 31,2% dos votos, contra 41,8% do atual presidente.

Além de Marinho, a pesquisa também testou nomes tradicionais da direita como Flávio e Eduardo Bolsonaro, além de figuras recorrentes nos levantamentos mensais do PL, como o próprio Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas (SP).

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