“A gente não quer operações Higia, Hipócrates, Sócrates. A gente quer a Operação Regionalização”, disse Ricardo Lagreca‏

O secretário estadual de Saúde, Ricardo Lagreca, considerou um momento histórico, ao participar nesta quarta-feira (17), em São Paulo do Potengi, da abertura do Seminário Regional de Saúde Pública – Implantação do Processo do Hospital Regional com foco na cogestão.

“Por que esse é um momento histórico? Porque a gente começa a pensar a regionalização da saúde como uma ação principal deste estado. Quando eu falo em regionalização eu falo em cogestão. O SUS tem somente 27 anos e algumas coisas como a regionalização já foram pensadas. Não estamos colocando a regionalização como uma coisa nossa, não.

O SUS já vem pensando isso. Em algumas regiões ela já foi implantada e em outras não. Mas isso não significa uma tragédia. Ao contrário, ao longo do tempo fizemos a nossa crítica para chegar a nossa regionalização. A gente não quer operações Higia, Hipócrates, Sócrates. A gente quer a Operação Regionalização”.

Segundo Lagreca, “precisamos nos unir mais ainda, e aqui o Parlamento do São Paulo do Potengi partiu na frente. Nós estamos nos vestindo de uma roupagem nova para o momento e não podemos mais ter retrocesso.

É a grande coisa que o SUS pensa para o país. Não se pode fazer isso sozinho. O Dr. Ion de Andrade, coordenador do processo de Regionalização da Saúde, assumiu todas as forças e decisão para que este processo pudesse ser implementado, onde teremos uma gestão democrática e participativa”.

De acordo ainda com o secretário, as regiões do Trairi e de São Paulo do Potengi mostraram interesse para que implementássemos essa ideia primeiramente. “Atenção básica, apesar de ela ser uma função do município, é também função do estado, e estamos dispostos pra isso. Também pensamos num nível maior, o nível terciário, que é atenção de alto risco. Então nós precisamos da atenção básica até a linha quaternária. Essa é a nossa intenção e não vamos medir esforços para que este projeto dê certo em toda a sua magnitude. Repito, esse é um momento importante e que tem que sair pra fora”.

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