A Lava Jato corre algum risco com Fernando Segóvia no comando da PF?

A escolha do delegado Fernando Segóvia como novo diretor-geral da Polícia Federal desperta dúvidas sobre a forma como ele conduzirá a operação que revelou o maior esquema de corrupção do país, a Lava Jato. O maior problema é que as credenciais dele ao cargo não ajudam. 

Segóvia foi superintendente da PF no Maranhão e teria a simpatia do grupo político do ex-presidente José Sarney. Além disso, um dos principais fiadores de sua nomeação foi o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, investigado no inquérito do quadrilhão do PMDB na Câmara, e não o ministro da Justiça, Torquato Jardim, a quem, em tese, é subordinado.

Um policial federal de Curitiba, que integrou a força-tarefa da Lava Jato, disse que “é preciso avaliar com mais calma uma escolha que não contou com a indicação do ministro da Justiça e que não traz experiência ao órgão”. A questão crucial é: as investigações em curso correm algum risco com Segóvia no comando? Leia Mais…

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