
Após eleição, confira como ficou a formação da Mesa Diretora do Senado
Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópole
O Senado Federal formou, na tarde desta terça-feira (2/2), a nova Mesa Diretora, que comandará a Casa pelo próximo biênio. Marcada para começar às 14h, a sessão iniciou com duas horas de atraso, sem acordo pela 1ª Vice-Presidência e sem candidatos para suplência da 4ª Secretaria. Foi a primeira sessão de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como presidente eleito.
Pela vaga de primeiro vice, o MDB lançou o senador Veneziano Vital do Rêgo ao posto. Ocorre, contudo, que o bloco que apoiou Pacheco nas eleições já havia prometido a cadeira ao PSD, que indicou a candidatura do senador Lucas Barreto. Em função do impasse, foi preciso abrir votação para definir qual senador ocuparia a cadeira.
O MDB chegou a lançar candidatura própria para a disputa pela presidência da Casa, mas, após tratativas com o ex-presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) para angariar cadeiras em troca de apoio a Pacheco, abandonou a senadora Simone Tebet na reta final e liberou a bancada para voto.
Descolada da sigla, a parlamentar concorreu de maneira independente e perdeu, tendo sido o nome escolhido por 21 dos 78 senadores presentes. Pacheco, por sua vez, obteve 57 votos e foi eleito presidente do Senado Federal.
Além da cadeira para vice-presidente, estavam em disputa outros nove postos: a 2ª vice-presidência; 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Secretarias; 1°, 2°, 3° e 4° suplentes. Todas as demais candidaturas eram únicas, ou seja, não havia mais de um candidato disputando a mesma vaga.
Veja como ficou a formação da Mesa Diretora do Senado Federal:
Presidente: Rodrigo Pacheco (DEM-MG);
1° vice-presidente: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
2° vice-presidente: Romário (Podemos-RJ);
1° secretário: Irajá (PSD-TO);
2° secretário: Elmano Ferrer (Progressistas);
3° secretário: Rogério Carvalho (PT-SE);
4° Secretário: Weverton Rocha (PDT-MA).
Novo presidente
Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito na tarde dessa segunda (1°/2). Em uma disputa onde três candidatos retiraram suas candidaturas horas antes da votação, a votação ficou polarizada entre o senador mineiro e Simone Tebet (MDB-MS).
Sem apoio do próprio partido que a lançou, Simone não conseguiu desbancar o favoritismo de Pacheco e obteve apenas 21 votos, enquanto o senador do Democratas somou 57 senadores.
Aos 44 anos, ele comandará o Senado Federal até 31 de janeiro de 2023. O senador mineiro era o candidato apoiado pelo ex-presidente Davi Alcolumbre (DEM-MG) e pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Com o resultado, o Democratas comandará a Mesa Diretora por mais dois anos.
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