Arquidiocese nega ameaças e diz estar tranquila sobre supostos vazamentos

A Igreja Católica no Rio Grande do Norte continua sendo o epicentro de polêmicas. Desde a última segunda-feira 13, circulam informações e boatos nas redes sociais de que um ex-seminarista estaria ameaçando vazar determinado conteúdo que comprometeria sacerdotes potiguares. A Arquidiocese de Natal, contudo, negou que tenha recebido ameaças. Nesta terça 14, procurada para posicionamento, a Arquidiocese disse estar tranquila com relação à situação.

Nas informações não confirmadas que circulam nas redes sociais, o ex-seminarista é apontado como o responsável pelo vazamento do áudio envolvendo o padre Júlio, caso que virou assunto nacional nas últimas semanas. O religioso, que não teria sido ordenado padre, estaria revoltado com a decisão e ameaçando divulgar imagens de cunho sexual que comprometeriam padres. A Arquidiocese tem conhecimento sobre os boatos. Porém, afirma que não há nada de concreto.

A Arquidiocese esclareceu, sem citar casos específicos, que é comum que parte dos seminaristas não sejam ordenados, já que as condutas dos religiosos devem estar alinhadas ao regimento do Seminário de São Pedro. Ao todo, os estudos para um seminarista se tornar padre somam 10 anos, sendo dois do período propedêutico (que é o período especial destinado a suprir as lacunas de ordem espiritual, cultural e humana muitas vezes presentes nos jovens quando entram no seminário), três anos de estudos de Filosofia, quatro de Teologia e um ano de serviço pastoral.

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