Assassinos do agente Lucas Barbosa são condenados a penas somadas de 121 anos de prisão

 

O Conselho de Sentença condenou após 25 horas de julgamento no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, os quatro réus denunciados pelo Ministério Público Federal pelo assassinato do agente penitenciário federal Lucas Barbosa, na época com 22 anos, no ano de 2012, na zona rural de Mossoró-RN.

EMERSON RICARDO CÂNDIDO MORAES, o Magão 32 anos, 3 meses de prisão 2 e 3 meses anos de detenção

EXPEDITO LUIZ DE CARVALHO NETO, o Luizinho 24 anos, 2 meses e 12 dias de reclusão 1 ano, 6 meses e 20 dias de detenção

LUCIEDSON SOARES DA SILVA, o Pirrola 29 anos 15 dias de reclusão 1 ano e 14 dias de detenção

ANTÔNIO VIEIRA RIBEIRO JUNIOR, o Juninho Queimado 31 anos, 9 meses e 15 dias de reclusão 1 e 4 meses de detenção.

Sob a presidência do juiz Orlan Donato Rocha, o Tribunal do Júri Popular contou com a participação direta dos dos defensores públicos da União Helio Cabral, Dinarte Pascola, Daniel Kishita e o advogado Maurício Neville, que atuaram em defesa dos réus.

Representando o Ministério Público Federal estavam Samir Nachef, Emanoel Melo, Aécio Mariz, Henring Hahns, Alexandre Schneider.

Para realizar o julgamento, o chefe de segurança da Justiça Federal, coronel PM Túlio César Alves, empregou a força de 135 policiais e agentes de trânsito durante os dois dias de trabalho.

Ruas de acesso foram fechadas e o acesso ao fórum era permitido somente com revista e passando em detector de metais. Apesar do rigor para se ter acesso, o plenário do Tribunal do Júri do Forum Municipal esteve lotado durante os dois dias de trabalho.

Muitos estudantes, agentes penitenciários e familiares da vítima, que compareceram usando camisetas com a foto de Lucas Barbosa pedindo por justiça.

No julgamento, após a oitiva das 8 testemunhas e os 4 réus, os procuradores da república Samir Nachef, Emanoel Melo, Aécio Mariz, Henring Hahns, Alexandre Schneider mostraram, em detalhes, como cada um dos réus participou do assassinato de Lucas Barbosa, do estrago que causaram e quais a punições necessárias.

Já o advogado de defesa Maurício Neville fez uma fala muito forte em defesa do réu Expedito Luiz, o Luizinho, mas suas palavras não conseguiram convencer as sete juradas que estava no Conselho de Sentença.

Os defensores Públicos também tiveram uma atuação brilhante, diante das circunstâncias.

Concluído os debates, que não teve réplica e nem tréplica, como se esperava, o juiz Orlan Donato, com as opiniões do Ministério Público Federal, Defensores Públicos da União e do advogado Maurício Neville, elaborou os quesitos para as sete juradas, em sala secreta, votar em cada um sob os olhos atentos do juiz Orlan Donato. Em seguida, o juiz presidente aplicou a pena nos réus, conforme a decisão dos jurados e o que consta no Código Penal.

Ao final do julgamento, o juiz Orlan Donato agradeceu e parabenizou a atuação do Ministério Público Federal, dos defensores públicos da união e do advogado Maurício Neville. Agradeceu também todo o empenho dos servidores da Justiça Federal e também da Justiça Estadual. Agradeceu aos policiais e fez questão de deixar um agradecimento especial e pessoal as sete juradas que formaram o Conselho e Sentença.

Jornalista Cesar Alves – Mossoró Hoje

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