Ato grandioso, mas com cara Petista

“Nem Frei Damião juntava tanta gente”, conclui Antonio de Pádua, do movimento sindical!

O ex-presidente Lula foi festejado em Monteiro por uma multidão, provavelmente acima do que esperava. Com raras exceções, quem compareceu tem o DNA petista, foi mobilizado pela CUT ou o MST. “Nem Frei Damião juntava tanta gente”, resumiu Antonio de Pádua, do movimento sindical. Ele contou que mora em Picuí, na Paraíba, e consegui presenciar o ato porque foi um dos convidados do prefeito, o único do PT eleito naquele Estado.

O local do primeiro evento, no canal da Transposição, onde Lula plantou uma árvore, virou um verdadeiro formigueiro humano. Homens, mulheres e crianças disputavam um local em que pudesse ver o ex-presidente. “Eu deixei meus filhos com o vizinho e vim. Não podia faltar”, contou a doméstica Maria Oliveira, de Sertânia, cidade vizinha, de onde vieram centenas de pessoas num esquema de transporte montado pelo PT e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. Para ela, Lula é o pai não apenas da Transposição, mas dos pobres. “Tudo que o pobre conseguiu foi graças a ele”, afirmou.

Entre tantas mais manifestações, José Antônio recorreu ao humor. Para descontrair o ambiente, montou uma barraca improvisada e expôs o seu jumento de estimação com uma foto de Lula dizendo tratar -se de o Moisés da Transposição. O Falcão do Cariri, como se apresentou, fez muita gente ri e atraiu grupos para fotos.

Magno Martins

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