Biden e G7 se comprometem em doar 1 bilhão de doses de vacinas

Foto: Carlos Barria/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em pronunciamento no término da reunião do G7, grupo dos sete líderes das principais economias mundiais, na Inglaterra, afirmou neste domingo (13) que serão doadas 1 bilhão de doses de vacina para os países mais pobres até o ano que vem.

“Eu me comprometi a doar meio bilhão de doses de vacinas da Pfizer para os países pobres até 2022 e isso gerou um compromisso de outros líderes do G7”, declarou Biden. “Desta forma, serão doadas 1 bilhão de doses de vacinas, sendo que em breve cerca de 200 a 300 milhões de doses já serão distribuídas.”

O presidente americano também destacou que existe uma preocupação em “trabalhar para dectar futuras pandemias, não só com a ajuda com vacinas, mas com mecanismos para adiantar e lidar com próxima pandemia.” Biden disse ser necessário um investimento de US$ 40 trilhões em infraestrutura em todo mundo.

Questionado sobre as origens do corovavírus, Biden reforçou a necessidade de “transparência” da China sobre as origens dos vírus, “se surgiu em um mercado de animais ou se foi um experimento de laboratório para que saibamos lidar com futuras pandemias.”

Ainda sobre a China, o presidente americano destacou a posição dos líderes do G7 na defesa dos direitos humanos principalmente em Hong Kong.

Em seu pronunciamento, o presidente americano também falou em ‘união para a recuperação da economia’ pós-pandemia. Biden destacou que “Estados Unidos voltou a mesa de discussão, estamos de volta para trabalharmos juntos.” Em seu discurso, Biden reforçou o retorno dos Estados Unidos aos grupos, sem mencionar o nome do ex-presidente Donald Trump, destacou o papel e apoio da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) principalmente após os ataques de 11 de setembro de 2001.

Reuião do G7

A reunião dos líderes de EUA, Canadá, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, França e Japão começou na sexta-feira (11) na Inglaterra com uma extensa pauta de discussão com temas urgentes como a pandemia, mudanças climáticas e ameaças à democracia.

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