Brasil terá mais impostos caso reforma da Previdência não seja aprovada, diz a base governista

Mesmo no recesso, parlamentares aliados ao governo de Michel Temer estão trabalhando para garantir que a reforma da Previdência seja aprovada. A base precisa de, no mínimo, 308 votos favoráveis para que o texto passe em fevereiro, data limite estipulada pelos líderes do governo.

Até dezembro, a base tinha quase 270 votos. Pelo menos é o que garante o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Beto Mansur. Segundo o parlamentar, até fevereiro deste ano, a contagem subirá para 320 favoráveis.

“Está faltando é compromisso dos deputados e deputadas para que votem essa reforma que é extremamente necessária para o Brasil.”

De acordo com o deputado, a liderança vem trabalhando ativamente para alcançar o número necessário. Mansur acredita que o prazo máximo para a votação é 19 de fevereiro deste ano.

“Neste ano de 2018, se não houver a reforma, vai faltar ainda mais dinheiro para as necessidades básicas da população.”

O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) também não admite a não aprovação da reforma.

“Não conseguir é aumentar imposto, é parar o País, é não ter dinheiro para a saúde, para a educação, para o jovem, para o doente, motorista, desempregado. Vai ser um horror.”

A PEC 287, de 2016, muda algumas regras no setor previdenciário. Entre elas, institui uma idade mínima para aposentadoria, hoje inexistente no Brasil.

Reportagem, Jalila Arabi.

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