Caicoense usa hastes de cobre para localizar água no subsolo
![](https://s2.glbimg.com/zJzEknpgx-43as6qpMuEyMtfsjs=/0x0:1280x719/1000x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/h/1/QauJJlSUKGWwe5hhJymA/whatsapp-image-2021-11-14-at-09.02.46.jpeg)
Rubem Diniz, de 72 anos, mora em Caicó e utiliza instrumentos para indicar a locais ideais para perfuração de poços.
Se a água é o bem mais precioso no sertão, é como se Rubem Diniz, de 72 anos, fosse um caçador de tesouros. O aposentado que mora em Caicó, no Seridó potiguar, trabalha há quase 30 anos com radiestesia – uma técnica não comprovada cientificamente, mas usada ao longo dos séculos na região.
Tratado como uma ciência por produtores rurais, o método consiste em utilizar varas e pêndulos para indicar locais ideias para a perfuração de poços.
![Hastes de cobre são usados por radiestesista para identificar local ideal para perfuração de poço — Foto: Flávio Soares/Inter TV Costa Branca](https://s2.glbimg.com/TRbSv3_RCk2mpAUp3iiCag3YrFw=/0x0:1280x719/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/u/M/3vxGSZSOugWRSwthPHZQ/whatsapp-image-2021-11-14-at-09.02.46-1-.jpeg)
O trabalho requer sensibilidade. Como num ritual em busca da água, seu Rubem anda pela propriedade com duas hastes de cobre na mão até identificar o ponto certo do poço.
De acordo com ele, é possível identificar onde existe uma fenda no subsolo, o que significa a presença de água. Segundo ele, usando as mesmas ferramentas, dá para saber até a profundidade em que é possível encontrar o líquido.
“Essa medição se faz onde existe uma linha de campo magnético. Aqui entram os elétrons e eles se atraem. Na hora que eu uso os instrumentos, um encontra o outro, e há essa atração. Agora só existe isso se existir água. Se não existir água, não funciona”, diz.
Escreva sua opinião
O seu endereço de e-mail não será publicado.