Caicó começa sentir insegurança e desorganização no trânsito por falta de PMs nas ruas: “Sem pagamento das diárias não tem voluntários”

Não temos ideia de quantos policiais militares do 6º BPM, BPAmb, Cavalaria, GTO e 3ª CIPRV vão às ruas todos os dias cumprir escala de reforço (serviço extra), trabalho esse remunerado por meio de diárias operacionais e que estão em atraso há mais de 40 dias, o que começa a comprometer a segurança da cidade e a organização do trânsito urbano, municipalizado por meio de convênio com o Estado.

INSEGURANÇA

A sensação de segurança está diretamente ligada à quantidade de homens (policiais) à disposição do serviço operacional, nas ruas, seja ele do patrulhamento a pé ou mesmo da fiscalização de trânsito, assim como os integrantes de Cavalaria e Ambiental, todos na mesma situação e seguindo orientação das associações para que nenhum policial seja voluntário enquanto o pagamento das diárias operacionais não for pagas.

TRÂNSITO

Sem voluntários para o serviço de fiscalização no município, a 3ª CIPRV não consegue operacionalizar a contento, causando um impacto de desorganização no trânsito urbano de Caicó, hoje a cargo da unidade militar, que há mais de ano vem trabalhando dia-a-dia para reorganizar o fluxo veicular e de pedestres no solo urbano da maior cidade do Seridó.

ASSOCIAÇÃO

“O governo não dá nenhuma expectativa. A gente estava esperando esse fim de janeiro, mas não veio. Desde novembro, o policial que trabalhou no seu momento de folga, de lazer, para aumentar o efetivo, não recebe a diário operacional. Os policiais trabalharam em diárias operacionais na Operação Verão, em janeiro, na confiança de que iam ser pagos”, afirma o presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM, Carlos Cortez.

“Sem pagamento das diárias não tem voluntários”, diz Sgt M. Sousa, presidente da APBMS (Serid´´o).

Imagem cedida: Trânsito em frente o Colégio Santa Terezinha.

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