Chefe de gabinete da Casa Branca diz que próximas 48 horas de Trump serão críticas

Foto: Joshua Roberts/Reuters

Apesar do panorama otimista dado pelos médicos sobre a saúde do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em entrevista coletiva mais cedo neste sábado (3), nos bastidores, o chefe de gabinete Mark Meadows pintou uma figura bem diferente. “O presidente Donald Trump ainda não está em um caminho claro para a recuperação da Covid-19 e alguns de seus sinais vitais nas últimas 24 horas foram muito preocupantes”, disse uma fonte que pediu para não ser identificada ao grupo de jornalistas que acompanham os eventos da Casa Branca.

O jornal The New York Times reportou que um vídeo publicado na internet mostra Meadows fora do Centro Médico Militar Walter Reed se aproximando dos repórteres e pedindo para falar sob condição de anonimato, expondo quem era essa fonte.

A publicação disse ainda que duas pessoas próximas da Casa Branca disseram que a decisão de transportar Trump ao hospital foi tomada após ele sentir dificuldade para respirar e o nível de oxigenação do sangue cair. Duas fontes próximas à Casa Branca disseram que ele chegou a receber oxigênio suplementar na noite de sexta (2) —o que foi negado por Sean Conley, o médico da Casa Branca.

A imprensa norte-americana tem questionado as informações dadas pela equipe médica oficial. Durante a entrevista coletiva, Conley pareceu indicar que o presidente foi diagnosticado com o vírus na quarta-feira (30), não na quinta (1º), como havia sido reportado anteriormente.

Ao descrever a evolução do estado de saúde do presidente, o médico disse que ele estava “com 72 horas após o diagnóstico”, o que significaria a tarde de quarta.

De acordo com as informações oficiais, Trump passa bem, e sentiu apenas febre, tosse e fadiga. Ele recebeu a primeira dose de Remdesivir, um medicamento intravenoso que teve eficácia comprovada em casos graves de infecção pelo novo coronavírus. O presidente dos Estados Unidos anunciou pelo Twitter na madrugada de sexta-feira que ele e a primeira-dama, Melania, haviam contraído a doença.

POR CNN BRASIL

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