Com 12,8 mil policiais, PRF faz “verificação minuciosa” para posse de Lula

O diretor de Operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Djairlon Henrique Moura , afirmou que a Operação Posse Presidencial contará com todo o efetivo da corporação disponível. Serão 12.871 policiais empenhados no evento de 1º de janeiro. A declaração foi feita nesta sexta-feira (30/12) durante coletiva de imprensa na sede da PRF, em Brasília.

Foram abordados dois ônibus, um vindo de Santa Catarina e outro Rio Grande do Sul.

“A PRF fez a operação de identificação como manda o protocolo. Se tivessem sido encontradas irregularidades, teria sido barrado”, explicou Luis Carlos Reischark Júnior, diretor de Inteligência da PRF. “Não foram encontrados armamentos ou irregularidades no veículo”, completou.

Veja o Centro de Inteligência da PRF:

“Nós fizemos a apreensão de 37 armas ao longo de 10 dias”, explicou Territo de Barros. Para denunciar, é só utilizar o 191.

Expectativa e acampamento
Vale destacar que o esquema de segurança está sendo coordenado pelo Comando Militar do Planalto (CMP) e pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Como noticiou o Metrópoles, o governador, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que todo o efetivo do Distrito Federal será mobilizado para “garantir a segurança” da população presente na posse. Além dos apoiadores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o evento contará com número expressivo de chefes de Estado e representantes diplomáticos.

De acordo com o diretor de Operações, a expectativa é da presença de 51 autoridades estrangeiras. “As ações serão centradas em Brasília”, explicou. A ação será integrada entre PRF, Polícia Militar, Força Aérea Brasileira (FAB) e Força Nacional.

“Temos um risco de movimentação em terra, de apoiadores e opositores. Temos uma estimativa de opositores se movimentando, mas não temos dados sobre quantos”, explicou Djairlon.

O Metrópoles questionou a PRF durante a coletiva sobre a ação conjunta com o GDF na posse. “Conversamos com o secretário sobre qual a diretriz para onde ele seriam direcionados. Hoje, existe um levantamento sobre onde eles ficariam alocados novamente”, disse.

“Nosso papel é fazer uma triagem e ficarmos atentos a potenciais confrontos entre caravanas e apoiadores de Jair Bolsonaro”, finalizou.

Metrópoles

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