“Com Jair Bolsonaro neutralizado, o amor venceu o ódio e está tudo bem”

Agora que Jair #Bolsonaro está inelegível, “o nosso país mudou. Está trocando o ódio pelo amor. Os interesses pessoais pelos coletivos. O Brasil quer voltar a ser grande. Acabar com a fome. Melhorar a qualidade da educação. E quem quiser construir esse país, estamos juntos!”

As aspas são da conta oficial de #Lula no Twitter. A postagem é da noite em que o relator do julgamento no TSE proferiu o seu voto favorável à inelegibilidade do ex-presidente. Missão dada é missão cumprida. Afinal de contas, isto aqui, ô, ô, não é os Estados Unidos, onde até preso pode ser eleito presidente da República.

Felizmente, não chegamos a tamanho grau de democracia, e espero que o uso do advérbio não me cause problemas. Aqui, somos menos maleáveis do ponto de vista das instituições-que-estão-funcionando: o cidadão precisa ter a condenação criminal anulada para poder se candidatar.

Os interesses pessoais estão sendo substituídos pelos coletivos, não resta a menor sombra de dúvida, como no caso da liberação, em um único dia, de 1,7 bilhão de reais em emendas parlamentares, para o governo conseguir passar a MP dos Ministérios no Congresso mais honesto do mundo. E a bufunfa das emendas continuará jorrando para deputados e senadores, porque o ódio deixou quase 9 bilhões em restos para o amor pagar, e as raparigas em flor estão sempre em busca da governabilidade perdida.

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