Comando da PM arruma um problemão com a saída do Capitão Styvenson da Lei Seca, diz site

Por Daniel Menezes – Após se envolver em mais uma polêmica, dessa vez com a Polícia Civil, o comando da Polícia Militar decidiu afastar o Capitão Styvenson da Operação Lei Seca. A ação da PM é completamente despropositada, além de pouco estratégica.

As declarações do Styvenson foram endereçadas, via whatsapp, para uma pessoa específica, que vazou o áudio para colegas e, a partir daí, a coisa se espalhou. Apesar do descuido do Capitão, que parece não se tocar sobre tudo que o envolve, encaminhar uma fala privada como declaração pública é bisonho. Absolutamente ninguém resistiria a semelhante tipo de confusão.

O interessante, além disso, é que a Polícia Civil resolveu tratar como pública apenas a crítica, mas não a denúncia embutida na gravação. Na conversa entre Styvenson e uma vítima de um motorista bebum, que bateu em quatros carros e saiu impune, há uma explícita reclamação de ambas as partes sobre o corpo mole de delegados na confecção dos Boletins de Ocorrência contra os alcançados pela Operação Lei Seca. Isto ficará no esquecimento? O objetivo era só desgastar o Capitão, que bota medo em muita gente da política? Parece que o espírito de corpo da PC entrou em campo com bela ajuda de alguns medrosos.

Se a PM pretende afastar o capitão do comando da Operação, que o faça depois que a celeuma emagreça e não no calor do momento, após devida apuração. Faltou senso também nesse aspecto. A crítica contra a PM já é geral.

A operação não pode depender apenas de uma pessoa, mas é inegável que a Lei Seca ganhou hipertrofia depois do comando do Capitão. Se tirar o Styvenson e as ações, apreensões e multas caírem, o comando da PM arrumará um problemão. O custo da retirada pode ser mais elevado do que se imagina.

2 Comentários

Inácio Augusto de Almeida

jun 6, 2016, 3:54 pm Responder

A coisa é mais embaixo. A pressão é fortíssima. Deus queira que não cometam a loucura de colocar este diligente policial atrás de uma escrivaninha somando os números de uma estatística qualquer.
Styvenson teve a coragem de cumprir a lei ao pé da letra. Esqueceu-se que estava no RN onde até recursos de condenados por improbidade demoram anos e anos a serem julgados de forma inexplicável. Vivemos num mundo imperfeito. E vivemos num dos locais mais imperfeitos deste mundo.
Resta-nos a esperança de que o Governador ao retornar chame para si a responsabilidade de resolver este imbróglio sem que a sociedade deixe de contar com os serviços do Styvenson.
Que o Governador Robinson Faria leve isto em conta.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS QUANDO?

rubens

jun 6, 2016, 11:25 pm Responder

TEM QUE RESPEITA O CMD GERAL DA PMRN

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